De vez em quando, povo português clama : “poupem-nos”.
Alguns portugueses orientam as possíveis antenas para outros canais para não serem conspurcados com tanta “crónica negra”.
Já chega de tanta informação, e, tanta trapalhada!....
“Deixem-nos trabalhar!....”
O êxito comercial do “Correio da Manhã”, à semelhança do “Parisien Liberé”, persiste em funcionar como “matéria de informação” de muito jornalismo.
Avidamente, a caça aos políticos continua a facturar.
Detentores do poder, tudo vale para a venda do produto verdadeiro ou falso.
É preciso vender, facturar!...
As pulsões inconscientes regurgitam-se nas “crónicas negras” que as imagens puras e imaculadas dos senhores do poder devem exibir.
Deixemos em paz o Ministério Público, que gosta de aparecer nas televisões, ou, o exercício do trabalho das instâncias judiciárias que cumprem o seu ofício.
Esta pretensa moralidade de exibição pública nada tem a ver com a dignidade daqueles que ousam dizer: “deixem-nos trabalhar”, ou, talvez, deixem-nos viver e facturar!...
Certos portugueses admiram-se que, lá fora, os portugueses são os maiores.
E, de facto, por vezes, isso acontece.
A ética do trabalho, a recompensa do esforço, nada condizem com a falta de respeito, de certa mesquinhez à dignidade laboral daqueles que afirmam e querem trabalhar.
Se, à ética do trabalho se associa a metodologia laboral, qualquer empresa estrangeira demonstra a validade deste enunciado.
Se a imagem pura e imaculada dos políticos não existe, em qualquer lado, deixemos, também, um espaço para que a imprensa e a informação cumpram o seu ofício.
Todavia a demonstração de tanta moralidade que não respeita as linhas essenciais do direito não encontra nenhum fundamento daquilo que é justiça.
A justiça no trabalho e o seu mérito associado devem ancorar-se na sua própria ética e moralidade. A dignificação do trabalho é o valor essencial da realização humana, e, portanto, merece todo o seu respeito.
Será que pelo facto de não estarmos imbuídos da ética kantiana (caso da Alemanha), ou, do espírito cartesiano (exemplo françês), navegamos neste jeito de navegação à vista e “desenrascanço”?
Mas se os portugueses sabem trabalhar, qual é a razão por que é que os políticos não sabem trabalhar?...
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
EURO POLITIQUE. 21 - imago
A Europa e o poder
Os governos europeus sempre foram ávidos no controlo da informação, contrariamente ao sentido democrático americano.
As televisões europeias obedeceram sempre ao controlo do poder político, ao invés da “iniciativa privada” americana.
O convite expresso a Durão Barroso, na função de árbitro da Europa, visa orientar o jogo dos vários proponentes europeus, todavia ávidos dos seus respectivos poderes, influências e demagogias.
A Europa seguiu, em parte, o percurso do império romano, sem a devida força do direito e do braço armado. Revela-se uma Europa económica, dirigida por uma classe política, onde a sociedade civil, pouco se revê, neste esquema; e, onde os seus direitos e liberdades começam a esgotar-se no seu definhamento.
A bela Europa, do ilustre, sofisticado e perfumado “Concorde” não resiste, por vezes, ao pragmatismo americano, que exibe as suas garras, face ao idealismo europeu.
O visionamento de tal acontecimento teve lugar na faculdade de Jacques Delors, apoiante dos ideais de Claude Monet. (Oxalá que a bela Europa não tenha o percurso do Concorde!...).
A imagem e a sua utilização dependem dos mestres de Hollyhood , facto que os europeus nunca conseguiram ultrapassar.
A indústria une-se perfeitamente ao pragmatismo americano de tal forma que a sua manipulação computacional ou política continua a reger os destinos da humanidade, com o beneplácito de outros países.
A imagem estereotipada que os europeus revelam na sua “cultura mosaica” pressupõe a revelação de um ícone que favoreça os europeus.
Portanto, o recurso à imagem das televisões requer a projecção de um poder ao qual a Europa renuncie na sua avidez.
Os governos europeus sempre foram ávidos no controlo da informação, contrariamente ao sentido democrático americano.
As televisões europeias obedeceram sempre ao controlo do poder político, ao invés da “iniciativa privada” americana.
O convite expresso a Durão Barroso, na função de árbitro da Europa, visa orientar o jogo dos vários proponentes europeus, todavia ávidos dos seus respectivos poderes, influências e demagogias.
A Europa seguiu, em parte, o percurso do império romano, sem a devida força do direito e do braço armado. Revela-se uma Europa económica, dirigida por uma classe política, onde a sociedade civil, pouco se revê, neste esquema; e, onde os seus direitos e liberdades começam a esgotar-se no seu definhamento.
A bela Europa, do ilustre, sofisticado e perfumado “Concorde” não resiste, por vezes, ao pragmatismo americano, que exibe as suas garras, face ao idealismo europeu.
O visionamento de tal acontecimento teve lugar na faculdade de Jacques Delors, apoiante dos ideais de Claude Monet. (Oxalá que a bela Europa não tenha o percurso do Concorde!...).
A imagem e a sua utilização dependem dos mestres de Hollyhood , facto que os europeus nunca conseguiram ultrapassar.
A indústria une-se perfeitamente ao pragmatismo americano de tal forma que a sua manipulação computacional ou política continua a reger os destinos da humanidade, com o beneplácito de outros países.
A imagem estereotipada que os europeus revelam na sua “cultura mosaica” pressupõe a revelação de um ícone que favoreça os europeus.
Portanto, o recurso à imagem das televisões requer a projecção de um poder ao qual a Europa renuncie na sua avidez.
O algoritmo de Kadafi
O algoritmo de Kadafi
Sem pedir licença à “administração americana”, hospedou-se ilustre personagem no Penha Longa, com saída para o mar, já que a Base Aérea de Sintra lá permanece.
A função de um algoritmo reserva-se matematicamente na hipótese que o facto confirma empiricamente, embora a sua teoria obedeça a prognósticos na linha de aproximação à verdade.
Todavia, se o algoritmo funciona e demonstra a sua eficácia, não se deve confundir com qualquer outro tipo de “hacker”.
Gutemberg, quando criou a “imprensa”, foi avisado por um anjo que lhe disse: ” criaste um coisa para o bem, e, também para o mal”.
A expressividade do algoritmo nada tem a ver com a queda de um tradutor de árabe, exausto na “logorreia” de “uma ave ferida na asa”.
Os “hackers” utilizam algoritmos para inutilizar o “trabalho honesto” de muitas pessoas.
Debaixo da criptologia do algoritmo está o número. Portanto, não confundir com criptografia. Aqueles que pensam que existe alguma “linguagem cifrada” numa imaginada criptografia, utilizam a blocagem do “direito comunicativo ou informativo”, a que qualquer cidadão tem direito.
Impedir o acesso telefónico, em serviços normais da comunidade, só demonstra que algo não está de acordo com a possibilidade de um algoritmo.
A política como “ciência”, ou como “arte” nada tem a ver com a função deste algoritmo.
Sem pedir licença à “administração americana”, hospedou-se ilustre personagem no Penha Longa, com saída para o mar, já que a Base Aérea de Sintra lá permanece.
A função de um algoritmo reserva-se matematicamente na hipótese que o facto confirma empiricamente, embora a sua teoria obedeça a prognósticos na linha de aproximação à verdade.
Todavia, se o algoritmo funciona e demonstra a sua eficácia, não se deve confundir com qualquer outro tipo de “hacker”.
Gutemberg, quando criou a “imprensa”, foi avisado por um anjo que lhe disse: ” criaste um coisa para o bem, e, também para o mal”.
A expressividade do algoritmo nada tem a ver com a queda de um tradutor de árabe, exausto na “logorreia” de “uma ave ferida na asa”.
Os “hackers” utilizam algoritmos para inutilizar o “trabalho honesto” de muitas pessoas.
Debaixo da criptologia do algoritmo está o número. Portanto, não confundir com criptografia. Aqueles que pensam que existe alguma “linguagem cifrada” numa imaginada criptografia, utilizam a blocagem do “direito comunicativo ou informativo”, a que qualquer cidadão tem direito.
Impedir o acesso telefónico, em serviços normais da comunidade, só demonstra que algo não está de acordo com a possibilidade de um algoritmo.
A política como “ciência”, ou como “arte” nada tem a ver com a função deste algoritmo.
EURO POLITIQUE.20
EURO POLITIQUE .20 : O epifónemo - Portugal
À beira-mar plantado queda-se este pequeno rectângulo repleto de história, repleto de convivência humana.
A sua interligação com a Europa trouxe-lhe benefícios e responsabilidades, que ainda estão longe de serem cumpridos e alcançados.
Todavia, na Europa do “Castelo de Cartas”, os tijolos das suas paredes e dos seus muros, ainda carecem de serem efectivamente cimentados para exibirem uma imagem e frontalidade que mostre e detenha alguma respeitabilidade.
A construção europeia implica que o tempo e a história se joguem numa sincronia atempada nas possíveis unificações das suas instituições. Contra o agir no devido tempo, ou, no “tempo político”, levantam-se os olhares de outros blocos que não esmorecem nas suas ambições. O olhar atento da China refresca-se nas suas amputações, cujo exemplo de paradigma é o “Google”.
À falta de autêntica construção europeia alia-se o exibicionismo e egoísmo natural de certos países, detentores da dinâmica económica, técnica ou política.
Acresce-se que a idealização dos “sábios da Europa”, ou, do seu grupo quase nada acrescenta de novo à construção europeia (a Europa dos políticos), e, que, os tratados, por vezes, não reflectem os anseios europeus.
Face à super-estrutura ideológica e prática (a Europa dos políticos e dos banqueiros) subjaz toda uma população ávida dos seus direitos e conquistas, detentora do seu trabalho e direitos, que não encontram pontos de saída na mundividência europeia. Aqui radica o motor da contradição dialéctica, alicerçada numa consciencialização popular, que apesar de eivada de senso comum se exprime com a força do seu trabalho e a exigência dos seus direitos que devem ser acalentados, em vez de serem espezinhados.
Os europeus demoraram 200 anos para conseguir um conjunto de direitos e liberdades que esta Europa de “Castelo de Cartas” parece dirimir em pouco tempo, face aos colapsos económicos e financeiros.
Certamente que a Europa tem um certo “modelo de desenvolvimento económico e social”, com os seus pergaminhos, que tem de ser refrescado e melhorado, contra os ventos dos recém-chegados países que pretendem minar o seu contexto.
As fracturas dos seus muros, mal construídos ou cimentados, aos quais a “Europa dos políticos” ainda não deu a devida consistência, carecem de uma interligação com a “Europa dos cidadãos”, cada vez mais marginalizados e alheios à sua própria construção.
O epifenómeno português, que deveria ser a “porta da Europa” ( portus gallia) vagueia quase com “Uma Jangada de Pedra” perdido no mar do “euro”, sem ancoragem suficiente para manter a sua aliança.
O problema não é só português, é também europeu.
A Europa do “Castelo de Cartas” tem de distribuir os “naipes”, de jogar as suas cartas, de definir os seus jogadores, de elaborar o seu sistema de jogo, e finalmente dar as cartas aos seus parceiros. E, sobretudo, saber jogar, no jogo escondido dos seus adversários.
À beira-mar plantado queda-se este pequeno rectângulo repleto de história, repleto de convivência humana.
A sua interligação com a Europa trouxe-lhe benefícios e responsabilidades, que ainda estão longe de serem cumpridos e alcançados.
Todavia, na Europa do “Castelo de Cartas”, os tijolos das suas paredes e dos seus muros, ainda carecem de serem efectivamente cimentados para exibirem uma imagem e frontalidade que mostre e detenha alguma respeitabilidade.
A construção europeia implica que o tempo e a história se joguem numa sincronia atempada nas possíveis unificações das suas instituições. Contra o agir no devido tempo, ou, no “tempo político”, levantam-se os olhares de outros blocos que não esmorecem nas suas ambições. O olhar atento da China refresca-se nas suas amputações, cujo exemplo de paradigma é o “Google”.
À falta de autêntica construção europeia alia-se o exibicionismo e egoísmo natural de certos países, detentores da dinâmica económica, técnica ou política.
Acresce-se que a idealização dos “sábios da Europa”, ou, do seu grupo quase nada acrescenta de novo à construção europeia (a Europa dos políticos), e, que, os tratados, por vezes, não reflectem os anseios europeus.
Face à super-estrutura ideológica e prática (a Europa dos políticos e dos banqueiros) subjaz toda uma população ávida dos seus direitos e conquistas, detentora do seu trabalho e direitos, que não encontram pontos de saída na mundividência europeia. Aqui radica o motor da contradição dialéctica, alicerçada numa consciencialização popular, que apesar de eivada de senso comum se exprime com a força do seu trabalho e a exigência dos seus direitos que devem ser acalentados, em vez de serem espezinhados.
Os europeus demoraram 200 anos para conseguir um conjunto de direitos e liberdades que esta Europa de “Castelo de Cartas” parece dirimir em pouco tempo, face aos colapsos económicos e financeiros.
Certamente que a Europa tem um certo “modelo de desenvolvimento económico e social”, com os seus pergaminhos, que tem de ser refrescado e melhorado, contra os ventos dos recém-chegados países que pretendem minar o seu contexto.
As fracturas dos seus muros, mal construídos ou cimentados, aos quais a “Europa dos políticos” ainda não deu a devida consistência, carecem de uma interligação com a “Europa dos cidadãos”, cada vez mais marginalizados e alheios à sua própria construção.
O epifenómeno português, que deveria ser a “porta da Europa” ( portus gallia) vagueia quase com “Uma Jangada de Pedra” perdido no mar do “euro”, sem ancoragem suficiente para manter a sua aliança.
O problema não é só português, é também europeu.
A Europa do “Castelo de Cartas” tem de distribuir os “naipes”, de jogar as suas cartas, de definir os seus jogadores, de elaborar o seu sistema de jogo, e finalmente dar as cartas aos seus parceiros. E, sobretudo, saber jogar, no jogo escondido dos seus adversários.
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