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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Algoritmo do Kadafi.62. A bicada de Ana Gomes

A Bicada de Ana Gomes





A imprensa portuguesa encontrou na política externa um contraponto, chamada Ana Gomes.

Cada vez que surge um incidente de delito menos correcto surge a sua voz autorizada.

Não sei porquê faz-me lembrar Hilary Clinton.

Não haja dúvida que junto de familiares do Bispo Araújo fui muito céptico em relação ao problema de Timor-Leste, e sem dúvida que o seu trabalho merecia melhor recompensa, todavia não de nível de Secretária dos USA.

É que efectivamente sem o papel de Clinton nunca Timor Leste seria um país independente.

As bicadas contra um ministro “amado” dos USA certamente que não são a melhor estratégia.

Além disso, perfila-se dentro do seu partido outras vozes com registo credenciado.

Portanto, qualquer remodelação governamental segue outros trâmites que os seus desejos manifestam numa certa crença de substituta do bem “Amado”; aliás, o único que hoje em dia se manifesta com um pensamento próprio, quase desafiando, encriptadamente, as esferas do alto poder socialista.

O “Algoritmo do Kadafi” lamenta a voz e projecção que um ministro do MNE luso devia ter na cena internacional.

Mas confesso, que por vezes fico admirado com a suavíssima diplomacia portuguesa, quando consegue ganhar ao Canada, ainda que me tenha declarado “persona non grata”, por outros assuntos.

Mas as bicadas de Ana Gomes em nada afectam o conjunto de “passarões” encapotados do Palácio Cor-de Rosa.

Embora, alguns tenham de utilizar a suposta “lei da rolha”, não haja dúvidas que se perfilam outros candidatos, que habilmente se escondem nos seus meandros.

Algoritmo que se preze encontra-se nos verdes jardins, ou, nas suas moitas, dizendo:

“Ó Elvas, Ó Elvas, Badajoz à vista!....”

Algoritmo do Kadafi.61. As revelações do Wikileaks

Kadafi na Penha Longa

Fiquei preocupado com as revelações feita pelo Wikileaki sobre Kadafi , e, sobre a sua estadia em Penha Longa.


Pensei que a sua assistente – Kolotnytska - nada tivesse a ver com o assunto, embora seja a sua “partenaire” inseparável.

E, fico feliz, porque as revelações do Wikileasks nada revelam sobre este assunto.

Apesar do bom contacto da diplomacia americana com certas fontes do poder, nada aponta para que a ”administração americana autorizasse a estadia de tão ilustre convidado em “Penha Longa”.

Aliás, foi obra do Destino que tão célebre orador, que fez desmaiar os seus tradutores,  pernoitasse em Penha Longa.

Reserva: ao saber do verde do seu símbolo nacional líbio, nada mais que estender o autêntico “green”  português de Penha Longa, ainda mais servido de um lindo e inolvidável salão árabe!...

“O telegrama tem como título: "Ministro dos Negócios Estrangeiros português disponível para se demitir se as alegações dos voos da CIA provarem ser verdade". (DN-Globo)

Na análise, o responsável da embaixada considera que é "vantajoso" para os Estados Unidos "continuar a acariciá-lo muito" [a Luís Amado] devido ao "delicado equilíbrio" que o ministro está a tentar fazer.”(DN-Globo)

Ora, o telegrama de Kadafi em Penha Longa é português!....

E se não foi telegrama, foi contacto telefónico, se não acontecer à primeira, acontece à segunda, sem interferência da “administração americana”, e, sem as revelações da Wikileaks, portanto é falso!...

Juro!..."for last call, today", tão certo como na matemática existem algoritmos!...

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...