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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

EUROPOLITIQUE: “A acumulação primitiva do tecido empresarial e comercial, em Angola”.

À famosa “acumulação primitiva do capital” em Angola, que gerou quase 7.000 milionários, onde pontificam 320 super milionários; e, em que uma multimilionária, muito especial, representa, nada menos, de um potencial equivalente a 10% do Orçamento do Estado Angolano, urge transpor para a “acumulação do tecido empresarial e comercial , o dinheiro que paira pelo e no estrangeiro. A Unita fala em 130 mil milhões de dólares que navegam ao sabor do vento, e, das águas fora do Galo Negro, mas, o Governo Angolano demonstra que são somente 30 mil milhões de dólares, dos quais metade está consagrada através de instituições angolanas. Quer dizer que o Governo de Angola facilmente fará recurso, ou obterá, os 15 mil milhões de dólares; mas, a outra metade depende da boa vontade e colaboração dos milionários angolanos. Tarefa que não será fácil, dado o sentido de propriedade do capital em causa, que não passará facilmente para as mãos do Estado Angolano. A forma de convencer os milionários angolanos será abrir a “acumulação primitiva do tecido empresarial e comercial”, em que algumas empresas estatais devem passar para a iniciativa privada. O caso, mais paradigmático é a holding da Sonangol que controla e dirige várias empresas. O arrendamento de terrenos ,nos 35 mil milhões de terras arável e fértil em Angola, o chamado leasing, já que a “terra é do Estado” será também uma prerrogativa desta “acumulação primitiva do tecido empresarial e comercial”, dirigida aos milionários angolanos.


Ora se “por defeito” a refinaria do Lobito não arranca, mas “por virtude” surgem 15 propostas para o seu arranque, somente dando volta à “contabilidade analítica e estatal de Angola” se encontrará saída para tal problema. A base informática para uma maior justiça social e fiscal requer que as suas potencialidades sejam instauradas para uma equação na base de 1 para 15 - "ideal de uma refinaria", ainda que refinar açúcar em Angola seja uma tarefa deficiente. Se, as receitas fiscais do petróleo susterem 50% do Orçamento Angolano, numa quota ideal, aliás, atualmente nos 9 mil milhões de dólares, o concurso do dinheiro dos milionários será um lenitivo para o desenvolvimento social e económico de Angola.

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