Quem visitar o estado
de Minnesota, nos USA, estende o seu
olhar nas vastas pradarias de cultura intensiva do milho, onde uma casa, um
silo e hectares de terra, reaparecem em um mar verde, silencioso e ondulante, que somente qualquer fábrica
espalha com o seu cheiro de torrefacção. Minneapolis et Saint Paul detêm 60% da
população do Estado, 40% dedica-se às mais variadas actividades agrícolas, mas,
sobretudo o milho.
Em Angola, o economista Cláudio Pinheiro,
na sua visão radical afirma que o “novo ouro, é o milho”.
Tão importante é o milho para as
galinhas, como a sua importância é fundamental para muitas populações
africanas. Mas, “se tivermos milho, a economia real vai crescer em várias
vertentes. Sem milho, sem produtos agrícolas, esse crescimento de dez por cento
não é compatível com os objectivos geopolíticos do país”, diz o economista
Cláudio Pinheiro.
A cultura intensiva do milho não
constitui um obstáculo difícil de ultrapassar se a convergência de forças se
reunir para solucionar este problema fundamental do processo alimentar
angolano.
Além disso, outras actividades começam
a despontar de uma certa letargia.
Em 2013, a economia não petrolífera obteve um crescimento
razoável, no entanto, é necessário analisar ao patamares anteriores de onde
parte este crescimento. Eis, portanto, alguns índices de crescimento:
Energia
22%.................................................................................................
Pescas 10%..................................................................................................
Agricultura
9%.............................................................................................
Indústria Transformadora
8%........................................................................
Construção
8%.............................................................................................
De acordo com o economista citado:
“Temos a indústria do granito, do mármore, do ferro e outros minerais. Pode-se
fomentar esse sector exportador e naquelas indústrias em que é possível fazer a
transformação com valor acrescentado”.
A produção espectacular de milho nos USA, contrasta com a produtividade europeia, embora Portugal seja quase autosucifiente neste bem alimentar; todavia, convém relembrar a anterior exportação angolana:
«Ano de 1960;
quantidade 31.965 toneladas;
- valor em escudos:164 952 000...................................(1 033 325 dólares)
Ano de 1969
177.393 toneladas;
- valor em escudos: 305 192 000». ...............................(1 911 450 dólares)
(História de Angolana, D.W e R.P. pg.330).
O cultivo, produção e comercialização do milho constitui uma tarefa essencial para os desígnios de Angola, que embora não possa atingir os patamares da eficiência americana, no entanto, pode atingir, brevemente, a satisfação de um bem essencial para a população angolana.
A produção espectacular de milho nos USA, contrasta com a produtividade europeia, embora Portugal seja quase autosucifiente neste bem alimentar; todavia, convém relembrar a anterior exportação angolana:
«Ano de 1960;
quantidade 31.965 toneladas;
- valor em escudos:164 952 000...................................(1 033 325 dólares)
Ano de 1969
177.393 toneladas;
- valor em escudos: 305 192 000». ...............................(1 911 450 dólares)
(História de Angolana, D.W e R.P. pg.330).
O cultivo, produção e comercialização do milho constitui uma tarefa essencial para os desígnios de Angola, que embora não possa atingir os patamares da eficiência americana, no entanto, pode atingir, brevemente, a satisfação de um bem essencial para a população angolana.