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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Algoritmo de Kadafi.21- Tripoli "Crossroads of Rome and Islam"

Tripoli – “Crossroads of Rome and Islam”




A Líbia prepara-se para ser um cruzamento da futura auto-estrada entre a Tunísia e o Egipto. Ambos países com um certa experiência no negócio do turismo, ao contrário da hermética Líbia.

Além deste cruzamento físico de estradas, espera-se que a Líbia se abra ao Ocidente, ou seja, às portas de Roma, e, ao mundo ocidental, como entreposto comercial e cultural da civilização ocidental, e, inerentemente islâmica. Todavia levantam-se certos óbices ao desenvolvimento projectado do seu turismo, que orgulhosamente esconde todo um manancial de cultura romana, de cuja lacuna mais visível se repercute na emissão de vistos, embora certas agências desencadeiam algumas possibilidades de abertura turística.

A “jihad” de Kadafi contra a Suíça retoma contornos de distanciamento, prevendo-se caminhos de entendimento.

Na fúria dos ataques aos famosos minaretes suíços, convém salientar que a famosa catedral católica de Tripoli, de arte neo-romana, construída em 1928, se mantém refém da ousadia do príncipe Kadafi, que na sua conquista do poder, em 1969, a transformou em mesquita, ao culto de Alá.

Construir uma belíssima catedral para um culto de 40 anos, faz lembrar John Locke e a sua separação de poderes. O Príncipe terreno pouco tem a ver com a salvação das almas, a não ser que as “jihads” ainda funcionem ao estilo de Kadafi.

Todavia espera-se que o presidente da "Fundação Kadafi", amigável paladino suiço, se digne lutar por um cruzamento de estradas sociais, políticas e turísticas para um efectivo "aggiornamento" nas suas mais variadas instâncias populares, familiares e sociais, esquecendo os seus "erros de juventude".

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