Parece que o representante máximo da C.E. nos USA, de origem portuguesa, desenvolve um processo de ilustração da “diversidade europeia” face à estrutura política americana.
Em termos simples, é a resposta pertinente de um simples cidadão americano do Colorado: “e, vós europeus?...”, olhando, e, visualizando esta "diversidade colorida" de portugueses, ingleses, espanhóis, alemães, etc.
É natural que a divergência entre a “sociedade política” e a “sociedade civil” , ou, entre o “Tratado de Lisboa” e o conceito de “cidadania europeia” surge em todo o seu esplendor e replendor.
Antes de um ano e meio de certa classe portuguesa se aperceber das divergências europeias, já certos meios de informação da Europa Central referenciavam este “divórcio” presente na proclamada “diversidade europeia”.
A zona de conflitos que surge na dita “sociedade política”, reaparece no tecido de normas e leis que um “espaço diverso” deveria fazer na sua conjugação e estruturação a nível dos "cidadãos" europeus.
Esta proclamada “diversidade europeia” começa, segundo certos peritos, pela própria fundamentação e arquitectura da própria moeda única. Aqui, os americanos tecem algumas críticas ao funcionamento desta moeda, mas claro, isto é, para os entendidos e especialistas, mas quem paga as suas consequências é a dita “sociedade civil”.
À crise económica acresce-se a crise de liderança europeia. Mas quer uma, quer outra, carecem de uma hábil arquitectura em que os cidadãos europeus se sintam confortáveis, tão como os americanos se sentem identificados com o seu País.
As arestas dos nacionalismos, o problema da diversidade linguística, a originalidade de culturas podem e devem ser ultrapassadas quanto uma metodologia for instaurada com ideias firmes de visualização.
No mundo da globalização, a nau da Europa tem de singrar nos mares adversos das suas contingências, apresentando um processo de ilustração que elucide a “sociedade civil”, para que a “sociedade política” se desenvolva em consonância com as forças da “sociedade civil”.
Se o Império Romano se fundamentava no Direito e no Exército, a união europeia escolheu a moeda e as"vias romanas", na sua diversidade, cujas divergências estão à vista, quando este comércio enfrenta outros mercados!...
A Europa faz-se com “cidadãos”, e, não simplesmente com tratados. A diversidade dos seus cidadãos é que deve expressar a sua união, e, nesta união residirá a sua força.
Quem não se sente bem na sua casa, quem não se sente bem no seu "ethos", não encontra a consistência e consciência de um americano, no conforto da sua nacionalidade; e, portanto, diverge, anda à deriva neste "desconforto" de ser europeu!...