Se Badajoz era referência para Lisboa,
Vigo é uma referência para o Porto, e consciente disto está Rui Moreira, ao
afirmar que: “o drama da Galiza é que
está à frente do Norte de Portugal em tudo, menos nos aeroportos”.
Por isso o “discurso lisboeta” em defesa
de Rui Moreira faz lembrar a célebre frase de Felipe González Márquez
(1982-1996) – “os maus nascidos em Espanha”, com repercussões e consequências
no Norte de Portugal. Além disso, o jornalista ou articulista do Diário de
Notícias não consultou a sondagem do jornal Faro de Vigo, com 82% de pedido de
desculpas.
Se, Rui Moreira acrescenta «Têm
três (aeroportos), e não se entendem entre eles»; sabe bem que estas localidades estão
ligadas por um combóio de alta velocidade, que nem o Porto terá tão cedo.
Mas, para além da guerrilha entre “nuestros
hermanos da Galiza”, o sentido de irmandade prevalecerá, apesar dos “arrufos de
namorados”.
Todavia o “escrutínio democrático” sobre
Rui Moreira, propalado pelo jornal Faro de Vigo, está longe das regras deontológicas
jornalísticas, e, somente se justifica com certos "esconsos antecedentes" que fazem
lembrar a “Peseta Connection”, as investigações de Alfonso Guerra sobre certo
império empresarial, e, o mais escondido e abortado “golpe militar” em Madrid,
com "camuflados antecedentes" por terras junto à Galiza.
A história entre Vigo e Porto é
demasiado complexa para uma leitura simplista da capital lisboeta.