"Entre "Janeiro e Abril", portanto, 4 meses, os turistas angolanos gastaram 87,2 milhões de euros, valor que compara com os 56,9 milhões de euros gastos no mesmo período de 2011.
Quanto aos moçambicanos, estes gastaram 10,3 milhões de euros no turismo português, no período em análise. Numa comparação homóloga, o valor despendido pelos turistas moçambicanos foi de 5,7 milhões de euros.Também as despesas dos visitantes provenientes de Angola e Moçambique dispararam no início do ano e aumentaram 53,23% e 78,2%, respectivamente, de acordo com o estudo".
Os turistas moçambicanos que gastam 10% dos angolanos, não conseguem manter em funcionamento um simples aparelho de TAC no Hospital Central de Maputo; portanto, não é só turismo que está em causa, como também o recurso aos cuidados médicos. Os angolanos que gastam 90% em relação aos moçambicanos não conseguem manter um serviço de táxis em Luanda!...
Um "serviço de táxis" é um índice importante para o turismo e para a sociedade local, além da paz social e segurança, mas sem "imitações brasileiras"!...
Angola caminha lentamente para a sua primeira feira de Turismo, a abrir em breve. Ao contrário de Moçambique, com um turismo acessível e recomendável, a nível de preços de estadia e restauração, Angola mantém-se em níveis caríssimos para qualquer turista normal.
A dita rentabilidade dos 100.000 dólares, por quarto de hotel, afastam as possibilidades de um turismo em Angola, além do "pecado dos vistos e licença de permanência (termo de responsabilidade)", algo ridículo, para uma indústria normal.
Até que a normalidade de preços se instaure, nestas trocas turísticas, aguarda-se que este intercâmbio se ajuste aos tempos modernos.