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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Angola e a Feira do Turismo


"Entre "Janeiro e Abril", portanto, 4 meses, os turistas angolanos gastaram 87,2 milhões de euros, valor que compara com os 56,9 milhões de euros gastos no mesmo período de 2011. 
Quanto aos moçambicanos, estes gastaram 10,3 milhões de euros no turismo português, no período em análise. Numa comparação homóloga, o valor despendido pelos turistas moçambicanos foi de 5,7 milhões de euros.Também as despesas dos visitantes provenientes de Angola e Moçambique dispararam no início do ano e aumentaram 53,23% e 78,2%, respectivamente, de acordo com o estudo".
Os turistas moçambicanos que gastam 10% dos angolanos, não conseguem manter em funcionamento um simples aparelho de TAC no Hospital Central de Maputo; portanto, não é só turismo que está em causa, como também o recurso aos cuidados médicos. Os angolanos que gastam 90% em relação aos moçambicanos não conseguem manter um serviço de táxis em Luanda!...

Um "serviço de táxis" é um índice importante para o turismo e para a sociedade local, além da paz social e segurança, mas sem "imitações brasileiras"!...

Se um angolano gasta 10 dólares, enquanto que um moçambicano dispensa somente 1 dólar, que diremos do turismo entre Maputo e Luanda!... 
Angola caminha lentamente para a sua primeira feira de Turismo, a abrir em breve. Ao contrário de Moçambique, com um turismo acessível e recomendável, a nível de preços de estadia e restauração, Angola mantém-se em níveis caríssimos para qualquer turista normal.
A dita rentabilidade dos 100.000 dólares, por quarto de hotel, afastam as possibilidades de um turismo em Angola, além do "pecado dos vistos e licença de permanência (termo de responsabilidade)", algo ridículo, para uma indústria normal.
Até que a normalidade de preços se instaure, nestas trocas turísticas, aguarda-se que este intercâmbio se ajuste aos tempos modernos. 

ANGOLA: Da produção petrolífera à produção agrícola



À semelhança de Moçambique, Angola reúne condições naturais de produção agrícola, invejáveis. A riqueza natural de Angola é, sobretudo, uma riqueza hidrográfica.
Por isso, esta riqueza hidrográfica de Angola ultrapassará no futuro a sua produção petrolífera, se forem criadas condições para o seu desenvolvimento.
Além da criação de riqueza natural para os seus habitantes, torna-se imperativo que um país, com tais condições -  uma dádiva da natureza -  forneça um contributo para a humanidade, carente, cada vez mais, de bens alimentares.
Se, o déficit da produção leiteira ronda os 95% em Angola, de igual modo estes 95% são, também, um déficit em produtos agrícolas em cereais, em Portugal. Ainda que ao nível dos legumes consumidos, 80% destes produtos sejam portugueses, talvez o mesmo não se possa dizer em Angola.
Segundo dados oficiais, "a produção agrícola em Angola registou, em 2011, um crescimento de 8% relativamente ao ano de 2010, anunciou o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Afonso Pedro Canga".  Ou seja, praticamente acompanha a inflação, bem longe dos  êxitos do Brasil!...
Vários empresários portugueses, radicados no Brasil, África do Sul, ou, na Roménia, possuem experiência suficiente para avaliarem alguns projectos em Angola, além de outras empresas especializadas em bens alimentares, nacionais ou internacionais.
Apesar do desenvolvimento das vias ferroviárias, que estão, felizmente, a 180 quilómetros do Congo, e, a 300 Km da Namíbia, as explorações agrícolas não podem ficar reduzidas a uma “economia de subsistência”.
A abertura dos hipermercados tem de ser acompanhada através de uma produção agrícola moderna e saudável. Aliar o campo à cidade será uma tarefa urgente na sociedade angolana, sobretudo na zona de Luanda.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...