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sábado, 3 de setembro de 2016

QUINTA COLUNA: "A Televisão é do povo e pertence ao povo" - RTP e TVI


O canal de televisão “mais popular” do País é a TVI.
Ao velho slogan da RTP de “informar, educar e formar”, as audiências colocaram a TVI, no “top” de adesão dos telespectadores. Inverteram-se os princípios, pelas leis do mercado de audiências.
A “histórica evolução capitalista” da RTP, visível pelo desenvolvimento das suas infra estruturas, e, dominada pelo “poder político” foi ultrapassada, inicialmente pela SIC; e, presentemente pela TVI.
Este fenómeno audiovisual está um pouco ligado ao poder institucional da RTP, que continua inter ligada ao “poder político”; e, de certo modo está dependente dele. “Grosso modo”, a RTP mais que um “canal de televisão” foi e continua a ser uma “instituição”. Por isso, tem certas dificuldades de adaptação às leis do mercado, preservando a sua qualidade, em detrimento da quantidade.
Quando, as regras do “monopólio da televisão” foram quebradas, a iniciativa privada soube lutar pelo seu espaço áudio visual.
Ainda me recordo do grande “magnata da televisão portuguesa”, Carlos Cruz hesitar em destrinçar  uma “televisão pública” e uma televisão privada”, quanto estava no seu auge e nos USA, infelizmente caído em desgraça. Segundo certos critérios de “imagem" da televisão, nem o Júlio Isidro (aliás, ele próprio confessa); nem, talvez José Rodrigues dos Santos "passariam" como “homens da televisão”, segundo certas características da “imagem” em televisão.
Mas são, com grande mérito, "autênticos  senhores" da Rádio Televisão Portuguesa.
São contradições (hegelianas) que enobrecem a “história da televisão em Portugal”.
A RTP, apesar de não deter o monopólio da televisão, continua a desfrutar dos recursos dos contribuintes, cujos benefícios se estendem às rádios nacionais, prestando um serviço que origina alguns conflitos institucionais com outros canais privados.
À frase: “a televisão é do povo  e pertence ao povo” de um grande mestre de televisão, digamos que somente em países desenvolvidos democraticamente se pode aplicar. E, a nossa resposta foi noutro sentido, já que teoricamente é aceitável, mas na prática tem alguns problemas.

EUROPOLITIQUE: (Angola forever) - O "LAPSO FREUDIANO" do Embaixador de Angola (Antena 3)


São sobejamente conhecidas as posições políticas e ideológicas do Dr. João Soares em relação a Angola, além do seu traquejo democrático nos vários palácios, sinagogas e partidos. Experiente “democrata europeu” anseia que Angola goze e demonstre um “pluralismo político e uma repartição de poderes”. Se calhar, à imagem e semelhança dos sistemas políticos europeus.
O embaixador de Angola, professor de “ciência política” revelou um traquejo, digno de um "diplomata de escola", demonstrando por palavras e números, as diferenças políticas, na sua acérrima defesa da “nação angolana”.
Em questões de “soberania” e de “intimidade pessoal” não se compreende a “preocupação mórbida” dos portugueses.
O “empate técnico” dos dois politólogos  somente se compreende na habilidade da “linguagem diplomática”, que se revela através de um “lapso freudiano”.
A um dado momento, quase ninguém notou, o embaixador por “lapsus linguae” troca a palavra “país” por “partido”, demonstrando que “de factu” e “de iure” , quem governa Angola é o MPLA.
(O “MPLA” ganhou a guerra e ganhou as eleições; contra isso não há argumentos; são  factos).
Claro que o “modelo europeu”, “grosso modo” não serviu, nem ajudou o MPLA, detentor do poder político em Angola; e, a viragem para a China tornou-se a mais adequada.
As opções políticas pertencem ao “País Soberano”.
Diplomaticamente, as relações de Portugal com Angola são “demasiado intensas” de tal forma se compreenda esta “preocupação mórbida”, ou, doença de “dois namorados”, enfeitiçados pela macumba angolana.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...