O canal de televisão “mais
popular” do País é a TVI.
Ao velho slogan da RTP de
“informar, educar e formar”, as audiências colocaram a TVI, no “top” de adesão
dos telespectadores. Inverteram-se os princípios, pelas leis do mercado de
audiências.
A “histórica evolução
capitalista” da RTP, visível pelo desenvolvimento das suas infra estruturas, e,
dominada pelo “poder político” foi ultrapassada, inicialmente pela SIC; e, presentemente pela TVI.
Este fenómeno audiovisual está um pouco ligado ao poder
institucional da RTP, que continua inter ligada ao “poder político”; e, de
certo modo está dependente dele. “Grosso modo”, a RTP mais que um “canal de
televisão” foi e continua a ser uma “instituição”. Por isso, tem certas
dificuldades de adaptação às leis do mercado, preservando a sua qualidade, em
detrimento da quantidade.
Quando, as regras do “monopólio da televisão” foram quebradas, a
iniciativa privada soube lutar pelo seu espaço áudio visual.
Ainda me recordo do grande “magnata da televisão portuguesa”, Carlos Cruz hesitar em destrinçar uma “televisão pública” e uma televisão privada”, quanto estava no seu auge e nos USA, infelizmente caído em desgraça. Segundo certos critérios de “imagem" da televisão, nem o Júlio Isidro (aliás, ele próprio confessa); nem, talvez José Rodrigues dos Santos "passariam" como “homens da televisão”, segundo certas características da “imagem” em televisão.
Ainda me recordo do grande “magnata da televisão portuguesa”, Carlos Cruz hesitar em destrinçar uma “televisão pública” e uma televisão privada”, quanto estava no seu auge e nos USA, infelizmente caído em desgraça. Segundo certos critérios de “imagem" da televisão, nem o Júlio Isidro (aliás, ele próprio confessa); nem, talvez José Rodrigues dos Santos "passariam" como “homens da televisão”, segundo certas características da “imagem” em televisão.
Mas são, com grande mérito, "autênticos senhores" da Rádio
Televisão Portuguesa.
São contradições (hegelianas) que
enobrecem a “história da televisão em Portugal”.
A RTP, apesar de não deter o
monopólio da televisão, continua a desfrutar dos recursos dos contribuintes,
cujos benefícios se estendem às rádios nacionais, prestando um serviço que
origina alguns conflitos institucionais com outros canais privados.
À frase: “a televisão é do povo e pertence ao povo” de um grande mestre de televisão, digamos que somente
em países desenvolvidos democraticamente se pode aplicar. E, a nossa resposta
foi noutro sentido, já que teoricamente é aceitável, mas na prática tem alguns
problemas.