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sábado, 18 de setembro de 2010
EURO POLITIQUE. 42 - La Belle et l'Europe.2
Transformar um hexágono em quadrado é uma tarefa geométrica que engloba descentralização dos seus pontos de referência.
Não ousamos dizer que a classe política francesa se tornou “carré”.
Seria um verdadeiro insulto à classe da pátria dos amáveis embaixadores!....
Obtusamente, quadrado é ofensivo e sinal de embrutecimento, e, por isso, só merece um lamento!...
Mas que a lei da gravidade arrasta um hexágono para um quadrado, em situações de crise da globalização é um sinal que se torna evidente.
Infelizmente, Paris não é centro nevrálgico da política europeia, da mesma forma que Madrid é o centro centrípeto e nevrálgico da política espanhola.
Ora, esta contradição inerente à constituição europeia em que o seu centro se encontra desfasado da sua polarização, de modo algum centraliza as relações dinâmicas entre Paris-Lisboa, Paris-Roma, Paris-Londres, ou, Paris-Berlim.
A sua descentralização política rodopia em catadupa, de tal forma que os seus dirigentes se revêem num autêntico jogo de espelhos em que o centro parece fugir aos seus pés.
Estrasburgo, é uma simples porta da Alemanha, e, por isso, fica longe do centro centrípeto, tornando-se num centro centrífugo, e a França (Paris) ambiciona mais!.....
Este mero e singular ponto centrífugo deixa à deriva o seu verdadeiro e autêntico centro.
Paris quer ter o papel de “Madrid centralizador” , mas equacionou debilmente a sua ambição de papel centralizador.
A falta deste centro centralizador origina uma certo desnorteamento da Europa, embora cegamente não nos apercebemos desta "intromissão". Faz lembrar "la belle" que os americanos adoravam namorar!...
Mas há que transformar um quadrado num autêntico hexágono, símbolo de abertura à circunferência periférica que a rodeia, já que em "Paris nada acontece, mas tudo chega da província".
Redesenhar Paris, como centro, é constituir a velha Roma como sinal do Império Romano, mas sem "retirar a nacionalidade francesa a criminosos de origem estrangeira"!.....
Algoritmo de Kadafi.40 - "Tripolitana"
A nova coqueluche em Luanda
Tal como a Líbia, Angola detém 1.650 Km de costa marítima, e, ambos os país exportam quase 50% do seu petróleo para a China.
Também, o incipiente turismo é apanágio de ambos os países, que, hodiernamente, tentam estabelecer relações económicas e diplomáticas.
Mas o imaginário português e ocidental recai, obviamente, sobre as belezas naturais deste país africano.
As grandes florestas tropicais são, diametralmente, o oposto das miragens do deserto do Saara.
Os rios, as suas quedas de água, as suas formações rochosas, as suas cavernas e grutas desembocam nas belas praias e num deserto longínquo, Namibe.
Além disso, o território angolano abriga, também, uma rica fauna que inclui elefantes, antílopes, leões, zebras, gazelas, rinocerontes, hipopótamos, girafas, avestruzes, macacos, gorilas que fazem a delícia de muitos caçadores.
O Parque Nacional de Kissama (província do Bengo) e o Parque Nacional do Iona ilustram cabalmente a riqueza da fauna angolana.
Por isso, a aposta turística do Grupo Pestana insere-se numa estratégia de desenvolvimento do turismo em Angola, contrariamente ao regime de Muammar Kadafi, a metade do percurso entre estes dois países.
No entanto, não se esqueça do pedido de “gasosas”, verdadeira instituição de refrigerantes que implica saber lidar da forma mais diplomática.
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