O avião deslizava suavemente quando determinada percepção se ergueu sobre a sigla. -K.
Digamos que este “estado de percepção” nada tem a ver com os 80% a 90% da informação visual que chega ao cérebro nas lides futebolísticas, nem se assemelha aos 40% dos europeus que sofrem de “doenças mentais”, já que sistematicamente insistimos em temas com a sigla - K. Existem razões que a razão desconhece para tais factos.
Pela distância, e, segundo as coordenadas informativas francesas, tudo indica que o percurso temporário tinha mesmo a sigla - K.
Poucas horas depois solta-se a notícia de que Paulo Portas tinha estado em Bengazi. A notícia teve o impacto de um simples “flash”, sem grandes repercussões na imprensa nacional ou estrangeira. Mas o Bloco de Esquerda, através de um comunicado, procurava desmentir esta “terra de oportunidades”.
Ora, se os seus dirigentes afirmam que conseguem equilibrar, durante dois anos, o seu orçamento nacional, a Líbia revela-se uma “terra de oportunidades”. Afinal, nem todas as barras de ouro desapareceram do erário líbio, nem todos os seus créditos no estrangeiro se evaporaram.
É lamentável que nesta Europa fujam 315 mil milhões de euros para os USA, queiramos ou não, a “nota verde” continua como símbolo de dinheiro.
A anterior balança de pagamentos entre a Líbia e Portugal era descomunal, a favor do deste país do Norte de África. Oxalá, nesta nova onda de relações se estabeleça um certo equilíbrio para bem dos portugueses, e que não sejam necessários 1 500 euros para visitar a Líbia.