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sábado, 22 de fevereiro de 2020

EUROPOLITIQUE: Estamos órfãos com a morte do Pai da Geringonça

Morreu o “Pai da geringonça” e o “Pai” dizia que não era o pai, era filho. Por sua vez, o "Filho" dizia, que o pai era o autor e criador da geringonça. Assim, o "Filho" anunciava e demonstrava que o “meio é a mensagem” e a mensagem não tem mais valor do que o “meio”. (Paulo Portas na Assembleia da República anunciava McLuhan através de Vasco Pulido Valente).

Valente era Vasco nas suas mensagens críticas, habilmente escritas e pensadas, que zurzia com subtil acutilância, contra este pequeno porta-aviões, que quase três vezes naufragou nas costas atlânticas.

Desde, o célebre pântano de Guterres, que por ironia do destino ascendeu ao supremo cargo da ONU, que a ousadia dos portugueses não atingiu a internacionalização das suas empresas, e optou pela sua decadência, sem nunca conseguir qualquer apogeu.

A crise de 2008 é a mais sintomática machadada nos ideais e interesses dos jovens portugueses. Qualquer idealista dos tempos de Abril, apesar de algumas melhorias, fica com o sabor amargo de que fracassamos coletivamente.


Já que não fomos bafejados pela ciência nem pela matemática, mas somente ilustrados pela poesia, oxalá os pequenos louros reluzem na cabeça daqueles que poderão fazer qualquer coisa pelo pequeno porta-aviões que conduz os portugueses, com ou sem geringonça.

EUROPOLITIQUE: BRISA - Um negócio da China nas barbas do Estado Português



Até dói ver os ferros enferrujados da estrada de Beja a Grândola, por falta da conclusão das suas obras.

Mas, ainda dói mais, quando se anuncia a venda da Brisa a um grupo chinês.

 Ora, vejamos:


A Brisa assegura ou tem uma “rede viária” de mais de 1 600 km, em Portugal, que inclui 17 autoestradas», ou seja, em território que pertence aos portugueses; e, em que qualquer pequeno acionista, certamente que não quer vender a sua pequena quota de ações.

Segundo é anunciado um grupo chinês, liderado pela China State Construction Engineering ( CSCEC ), talvez, a maior empresa de construção do mundo, estará interessada na compra da Brisa, conforme fontes citadas pela Bloomberg.

Qual é a razão deste interesse económico?

«Entre abril de 2013, mês em que saiu da bolsa, e abril de 2019, a Brisa entregou aos acionistas mais de 2,5 mil milhões de euros, segundo “Jornal de Negócios”».

Quer dizer que os chineses estão dispostos a comprar por 3 mil milhões de euros uma empresa, que em 6 anos atinge 2,5 mil milhões de lucros?

Entre 7 a 10 anos, os chineses recuperam e ficam donos em território nacional de uma empresa que dá lucros. 


É mesmo um negócio da China.

Pena é que não invista das estradas que estão delineadas, que estão a apodrecer !...

Será que o Estado Português se deixa encantar pelas inocentes notícias do maior negócio da Europa.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...