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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

EUROPOLITQUE: "L'Expertise française" au 87%

Enviámos um estudante de psicologia, actualmente, professor universitário, ao debate do recente eleito secretário geral do Partido Socialista, Mário Soares e (mon ami) Mitterrand.

Ao estilo de Marcelo Rebelo de Sousa, a classificação do debate quedou-se num treze para Mário Soares. E, o François? Nota 20.

A distância de desenvolvimento económico, social e científico entre Portugal e a França foi ultrapassado em alguns campos. De uma imagem cinzenta portuguesa, hoje nascem sinais coloridos de mudança.

Todavia o peso das instituições francesas é da ordem dos 87% em relação às instituições portuguesas. Esta estima matemática tem uma base sociológica, que é susceptível de demonstração.

Por isso, quer nas relações diplomáticas, quer nas instituições sociais, esta margem de manobra de 13% origina desequilíbrios de afirmação extremamente graves.

Deste modo, as instituições sociais francesas utilizam alegremente as regras ou regulamentos comunitários, satisfazendo, única e simplesmente, os seus interesses nacionais.

Mas a este atroz desequilíbrio, que diz respeito às instituições, revela-se ainda mais profundo e sintomático, quando alguém a nível individual ousa enfrentar as suas incoerências e contradicções, apesar da advertência de outras congéneres estrangeiras. Quer dizer, se no plano institucional o peso é reduzido, no plano individual é praticamente nulo.
Esta base sociológica de 13% de desnível, permite a expansão da “expertise française”, bem longe do debate entre Mário Soares e François Miterrand.

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