Tal como Egas Moniz, de corda ao pescoço, tudo aponta que a rendição de Kadafi surge pelos quinze de Agosto de 2011.
Belos tempos de Marcel Dassault a distribuir notas de cem francos na "comuna" de Beauvais, e mister Kadafi a comprar cem avioes Mirage. Bela e sintomatica analogia!...
Se o vaticínio não se cumprir, deve-se aos alvos que não atingiram os seus objectivos.
Em terras lusitanas, nem basta lembrar as recomendações diplomáticas, na língua de Voltaire, acerca do tão apregoado regime político de exportação internacional, quanto mais na certeza de uma altiva estadia em Penha Longa, relembrando o “green” da sua bandeira.
Apesar das 143,8 toneladas de ouro, em reserva, as "caixas" começam a ficar vazias de dinheiro.
Sem dinheiro, nem gasolina, as coisas complicam-se para o mais famoso “leader” africano, celebre pelas criação das “forças armadas africanas”.
Desde que catorze países reconheceram o CNT como “representante legitimo” do povo da Líbia (Emiratos Unidos, França, Qatar, Reino Unido, Itália, Gâmbia, Malta, Jordania, Senegal, Espanha, Austrália e USA), começam a esgotar-se as possibilidade de manutenção do regime de Tripoli.
Ainda que permaneça a ambiguidade na orientação da política portuguesa, a mira diplomática da “diplomacia do silencio” revelou-se mais eficaz que a pontaria da NATO.
Todavia, o extremismo democratico augura-se com um desfecho nada humanitario.