A informação divulgada em Portugal sobre o regime líbio faz-me lembrar as vagas notícias que outrora chegavam a França, via Macau, quando o jornal "Le Monde" tinha um jornalista expressamente dedicado aos assuntos chineses.
Evocando o colonialismo, Muammar Gaddafi prepara-se para exigir e construir uma bela auto-estrada, sobre a orla marítima, entre a Tunísia e o Egipto, à custa dos cofres e interesses italianos. Quem viaja pela África apercebe-se que os próprios nativos não reclamam dos ditos prejuízos do colonialismo, mas sobretudo detestam e lamentam a corrupção dos seus próprios governantes.
Colocado o dilema do colonialismo, alguns argumentam que o atraso educacional sofrido pelas gerações anteriores justifica esta tomada de posição, e, neste sentido alguma razão assistiria a Muammar Gaddafi.
Todavia persiste a incógnita portuguesa.
O déficit comercial entre Portugal e Líbia atinge proporções exorbitantes.
Alguma "razão enigmática" deve persistir para este descalabro, já que hoje se pode transacionar o crude em qualquer lado.
Comprar petróleo, sem exigir contrapartidas comerciais, nem crirar qualquer tipo de pressões diplomáticas, não convencem o mais destemido português!..
Ou, por outro lado, é favorecer um regime que deixa várias interrogações e inquietações!...
As normas internacionais do direito não podem ser subvertidas por meras opiniões de espúria vontade, minando a confiança dos investidores.
Portanto, impõe-se a exigência de garantias salutares e de acrescida segurança que devem ser respeitadas e homologadas por ambos os países.
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