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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

EUROPOLITIQUE: O dinheiro e a falta de juventude nesta Europa

A injecção de “dinheiro fresco” pelo Banco Europeu, para reanimar a economia europeia, parece que não está a dar frutos. Os bancos têm um excesso da ordem do milhão do milhão de euros, a nível europeu, sobre o qual têm de pagar juros.
Esta injecção de dinheiro supera em ¼ o P.I.B. de “Île de France”; quer dizer que esta “região francesa” podia “parar e dormir” durante quinze meses.
Ora, digamos que para os “parigos e seus vizinhos” seria um excelente, “dolce fare niente”!...
Quem escreve isto pouco percebe de economia, sistemas financeiros, dívida externa e interna, quejando.
A realidade portuguesa, com os seus 4 mil milhões de euros, em caixa nos bancos, arrasta-se com a falta de inovação, competitividade, credibilidade das empresas. Por acaso, até surge um caso paradigmático, na Câmara de Nazaré, (que o art. 62.2 da Constituição Portuguesa não soluciona ou prevê!...) que contradiz os itens anteriores.
Falta de  empreendorismo , inovação, criatividade, (risco e valor, que os bancos não abençoam muito), entravam o desenvolvimento da economia. A fraca dimensão das empresas, alicerçada às pequenas e médias empresas, que esperam que o consumo aumente e progrida, emagrecem na falta do funcionamento do dinheiro, ou, no consumo.
O medo e o receio dos pequenos e médios contribuintes contrasta com as medidas draconianas de "tabelas económicas" que lhe retiram a confiança no investimento. Além disso, a grande maioria das poupanças dos portugueses é enterrada, naquilo que os franceses chamam a “pedra”, ou seja, a habitação. Quase não existem mecanismos de aforro, de investimento em acções ou bancos, porque se arrisca a sua falência.
O “valor confiança” é essencial no funcionamento do dinheiro. Por isso, as “doses de desconfiança” que certos analistas propagam não ajudam em nada a economia. É preciso “crescer” e “saber crescer”. É preciso juventude, onde falta a juventude. Esta Europa de “velhos feitos” carece de “sangue novo” que a revitalize.

EUROPOLITIQUE: A criação de um LAB. X e a Europa

«O novo laboratório de ideias do Estado, que a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa lança nesta quarta-feira, vai estrear-se com testes a um projecto que pretende aumentar o controlo sobre a despesa pública.
O LabX, que pelo menos no primeiro ano estará localizado em instalações da Imprensa Nacional Casa da Moeda, vai implicar um investimento de 760 mil euros até 2018, a maioria financiado por fundos comunitários». (Jornal Público de 12-10-2016).
Lutar contra certas “instituições nacionais” estrangeiras, ainda, por cima, com “fundos comunitários” é uma ousadia que merece apoio.
Os países poderosos da Europa, simplesmente, manipulam a “legislação comunitária” a seu favor e bel-prazer, tendo como ponto expoente a “Segurança Social Francesa”.
Até que ponto as instituições portuguesas de Segurança Social manifestam capacidade nesta luta dos “direitos dos trabalhadores” em França  é um terreno fértil para este Laboratório X.
Somente se acrescenta, em "estudos comparativos", que os “direitos dos trabalhadores portugueses” que trabalharam em França estão a  50%  dos seus congéneres franceses, em igualdade de cisrcunstâncias, naquilo que se diz Europa da CE.
A luta não é somente nacional. A luta é internacional, num país de forte emigração, onde muito direitos são sonegados, quer em França, quer noutros países. Num laboratório testa-se, por isso o melhor é fazer a experiência!...
Muitos portugueses que encheram os cofres da Segurança Social Francesa são tratados em Portugal à custa do Estado Português.
«É um espaço aberto, que trabalhará em colaboração com os utentes dos serviços, com funcionários e dirigentes da administração pública e com a comunidade científica e empresarial”, explicou o gabinete da ministra ao PÚBLICO.
Não creio, nem acredito que a “administração pública” portuguesa tenha “ferramentas, capacidade e legislação” para enfrentrar os “tubarões” franceses, a não ser que aprendem com os espanhóis.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...