Face à descrença, os incentivos chegaram de longe,
tão carinhosos, como aquelas imagens de Dili. O “Euro Foot” 2016, veio
preencher uma lacuna, que remontava a 2004. À descrença de muitos portugueses,
sobressaiu a “fé” e a crença de um treinador que previu algo inédito, tal como
o “golo” de um “herói improvável”.
Parece que este “Euro Foot” 2016 teve algo de mistério,
“religioso”, que somente uma promessa em Pau de uma “velinha acesa”, junto do “Sanctuaire
de Notre-Dame de Lourdes”, acalentou a “chama lusa”.
Ainda bem, e, sobretudo, para os milhares de emigrantes
que lutaram por terras gauleses. Para eles, foi a nossa esperança de conforto
de um êxito que se prolongou por terras lusitanas.
«É um espaço
de lacuna, no incumprimento de certos ideais, que na profundeza da ambição de
uma estrutura se esconde.
Mas, tal como a “fotografia” de António Barreto que não
retrata o autêntico “lodaçal” que era o “bidonville”de Champigny , acalenta-se
que outra imagem floresça com novas “armas e ferramentas” que nos forneça a
esperança de “novas elites”, capazes de imprimir o movimento do “bidonville”
para “cidade” (civitas), como do “ghetto” em que estamos para um novo “espaço
de cidadania”.
A certeza das
nossas crenças continua firme». Gunderedo, em 12-06-2016.
Não sei se os franceses alcunharam mal a palavra
“girassol” por “tournesol” deixando escapar por “um olho”, ou, por um “golo”;
melhor seria traduzir a palavra por “hélianthe”, mas o “fruto do carinho” desta
instituição deu-nos o “herói” mais improvável da nossa selecção.
Se , a Côte d’Ivoire” , ou, a Costa do Marfim, é
desdita pelos maus amados franceses, em relação à sua selecção, o perfume
africano que bafejou Timor até à costa africana, inebriou os ares atlânticos,
com a saudade de vitórias que antes fugiram à bandeira lusa..
Que o júbilo nos acompanhe nas horas mais sombrias.
Parabéns “selecção” pelo “Euro Foot” 2016.