Parece que o dito mundo ocidental
navega numa crise sistemática, cujos contornos a clareza e distinção não
conseguem discernir as sendas da sua libertação. Agrilhoados na caverna ou
escuridão, a luz do fogo não ilumina as clareiras dos seus caminhos, quer no
plano nacional, quer no plano internacional.
O anátema de uma condenação da falta de esclarecimento
sobrepõe-se ao sofrimento da condição humana daqueles que nem sempre o “seu
Deus é o ventre”, embora pela sua emancipação passe a sua libertação.
Ao mundo cinzento ocidental da
era das trevas ergue-se o mundo colorido que desponta nos países emergentes.
O Brasil com um nível de
exportações totais na ordem dos 257 mil milhões de dólares mantém um superavit
em relação à China: 77, 5 mil milhões dólares (exportações) e 29,4 mil milhões
de dólares (importações).
Embora Portugal detenha um
crédito de 1200 milhões de euros sobre Angola, este país somente importou da
China 2,5 mil milhões de dólares, quando exportou 25,1 mil milhões de dólares.
Brasil e Angola são os
fornecedores naturais da matéria prima necessária à China.
O conjunto de outros países de
língua portuguesa, incluindo Portugal mantém um déficit natural, embora o saldo
seja positivo, ironia do destino, na ordem dos 35.276 milhões de dólares.
P.S. As últimas informações revelam que, em breve, China ultrapassará as importações francesas da Alemanha. O paradigma da moeda europeia tem de se adaptar às contingências da globalização. Deste modo, os Estados terão dificuldades em manter o sistema social europeu face ao modelo chinês. Na indústria automóvel aceitam-se as fábricas europeias ou americanas até que os chineses permitam porque começam a desenvolver os seus modelos. O sistema chinês não segue as mesmas regras do mundo ocidental. Portanto as moedas que se cuidem face a estes combates!...
Angola debate-se com enormes problemas na sua rede eléctrica nacional,
cujo exercício de execução merecia a audácia dos portugueses, apesar do gaz do
Soyo estar praticamente vendido aos americanos, tudo isto para dizer que o
mundo colorido reluz nas suas cores contra o mundo cinzento ocidental.
P.S. As últimas informações revelam que, em breve, China ultrapassará as importações francesas da Alemanha. O paradigma da moeda europeia tem de se adaptar às contingências da globalização. Deste modo, os Estados terão dificuldades em manter o sistema social europeu face ao modelo chinês. Na indústria automóvel aceitam-se as fábricas europeias ou americanas até que os chineses permitam porque começam a desenvolver os seus modelos. O sistema chinês não segue as mesmas regras do mundo ocidental. Portanto as moedas que se cuidem face a estes combates!...