Seguidores

domingo, 21 de março de 2010

EURO POLITIQUE.8

“A jihad portuguesa”


(Crítica sarcástica ao "eixo do mal" às sete horas de detenção, no aeroporto de Trípoli!...).

Em vésperas de partir para o Magreb, o mais célebre “Sócrates português” lança uma “santa aliança” contra os inimigos lusos, de esquerda e de direita.

Após afastar todos e mais algum parceiro socialista que tivesse a ousadia de enfrentar o “animal feroz”, nem os mais avisados mentores da era socialista o demovem de tais projectos.

Pena é que no célebre Congresso não tenha aparecido uma voz avisada.

Certamente que encontrará um aliado no Magreb, cujo nome se diz de Kadafi, ainda que a democracia portuguesa não tolere tal conivência, e, por outro lado, o país bem precisasse de um tal “guru” na cena internacional portuguesa.

Recordo-me de um amigo meu, que pelo simples facto de ter escrito um artigo ser convidado pelo ministro da defesa francesa para uma viagem a um país africano.. Todavia, por mais que os aviões passeiam incógnitos funcionários, parece que nunca reconhecerão aqueles que  lhes levantaram as asas!....

Se os acordos com a Líbia, resultarem numa equivalência da “balança de pagamentos”, abençoada seja esta “jihad” e a “santa aliança”; mas tenho sério dúvidas de tal êxito!...

Um dia, a “sociedade civil” será informada de quais são as razões que nos comandam para comprar tanto petróleo ao senhor Kadafi!...

Oxalá semelhante paralelismo ente a "santa aliança" e a "jihad" suiça tenha a sua exuberância em relação a cidadãos lusos!...

Porventura, com estes "petrodollars", o euro sairá mais beneficiado?

CONTRADITÓRIO:


"São países com grande potencialidade e onde nós temos grande capacidade competitiva. Por outro lado são países onde os negócios são tanto mais fáceis quanto mais fáceis forem as relações políticas. E a relação política entre Portugal e os países do Magrebe tem sido muito positiva", diz o presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.




Os exportadores portugueses têm vindo a apostar no Magrebe para diversificar as exportações e reduzir o risco em tempos de crise, segundo dados oficiais, que dão conta do aumento de peso da Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos na lista dos mercados emergentes para Portugal.



"Os mercados do Magrebe têm sido muito importantes e têm servido de almofada para a queda que temos verificado nos mercados tradicionais, nomeadamente nos mercados europeus. Têm sido mercados onde a presença portuguesa tem sido muito forte e é cada vez mais forte", considera Basílio Horta.

Os empresários que acompanham o primeiro-ministro na viagem de três dias têm também a esperança de aprofundar a estrutura de vendas portuguesas para o Magrebe com mais força nos sectores dos serviços, da construção civil e Obras Públicas e na exportação de aparelhos e máquinas.



Outro sector que atingiu algum sucesso na região é o agro-alimentar, diz Basílio Horta, dando mesmo como exemplo o investimento da Frulact, a empresa da do sector da fruta com sede na Maia que, para além da uma fábrica na Tunísia tem também unidades na Argélia e em Marrocos.



A proximidade geográfica, considera Basílio Horta, é também um dos factores que torna as exportações portuguesas mais competitivas nos mercados do Magrebe.



"É mais perto daqui a Marrocos que daqui a Madrid", afirma o presidente do AICEP, que realça o bom conhecimento de Portugal que existe no Norte de África por "motivos do relacionamento histórico. Tudo isso conta para que a presença portuguesa seja facilitada".

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...