Seguidores

sexta-feira, 4 de julho de 2014

EUROPOLITQUE: "A França não está no coração da Europa"



Infelizmente temos implantado no coração da Europa um país que não reluz como farol que orienta os ideais da Europa, aliás, sem descer à pequena mentalidade “cigana” que corrói o imediatismo social, político e informativo, cuja base é de origem provinciana.
(Os jornalistas franceses costumam dizer: “na província tudo acontece...”).    Este obscurantismo de origem ideológica e religiosa contrasta com a pragmática germânica, revoltada em si mesma contra a supremacia de um certo poder, cujas origens remontam a Lutero. Os laivos da história permanecem escondidos na mentalidade francesa ou alemã, e as teses de Max Weber mantêm a sua constância. A evocação de um Deus deixou de ser apanágio alemão para centrar e centralizar todas as suas forças na sua base antropológica.
Esta nebulosa intelectual, moral e política francesa está corroída pela “paixão germânica”. Uma paixão telúrica que arranca forças do seu mais recôndito âmago. Força instintiva e racional, material e fabricadora que alia o “homo sapiens” ao homo faber”, exibindo-se tecnologicamente nos seus objectos de atracção mundial. À sofisticação francesa que rara e escassamente se manifesta, surge a tenacidade germânica que galopa do mais escondido elemento ao mais reluzente objecto de sedução. Se, o campo militar lhe escapa, somente a imposição histórica diminuiu o as sua supremacia tecnológica. A “alegre” tecnologia francesa debate-se com a persistente tenacidade alemã que continua, historicamente,  a marcar desde a era do carvão à era do carbono.
Certamente que os países do Sul, alegres satélites da influência francesa,  criaram a ilusão de uma “alegre Europa”, rica de ideias e património, que no mundo da globalização não encontra as forças da sua intrusão. Ideologicamente divida em si mesma, a sua inscrição no mundo da globalização rodopia ao encontro de escolhos que não lhe permitem a sua navegação, sobretudo quando os mestres do comando da embarcação não encontram as linhas da sua progressão. 

EUROPOLITIQUE: "Allô... Quai d'Orsay"






Qual a relação entre Sarkozy e o antigo porta-voz do governo líbio?
Aparentemente nenhuma. Mas na realidade da imagem é idêntica, se me é permitido falar na "primeira pessoa".
A diplomacia francesa não exibe os pergaminhos da sua antiga língua, como símbolo e imagem de comunicação de embaixadores.
O pragmatismo inglês impõe-se com o seu poder. Entre o idealismo gaulês de sabre escondido e a eficácia do pragmatismo saxónico de interesses, digamos que a diplomacia francesa ainda não encontrou o equilíbrio necessário e suficiente da sua afirmação. Neste vaivém surgem certos escândalos que demonstram uma conivência de contradições atrozes, sobretudo, com o mundo árabe. Certamente que a mentalidade cartesiana  releva-se pouco afoita no relacionamento imaginético e corâmico.
Se a “galaxie d’affairs”  se revela nebulosa, devolvendo uma imagem policial, que mescla a quinta essência do poder, as suas contradições devolvem outras relações de protocolo que somente escaparam aos menos atentos da diplomacia francesa.
Embora, certos arquétipos sejam referência de certa estrutura nacional, não quer dizer, que nosso envolvimento atingia o poder das galáxias. Todavia, o seu rasto deixa referências que antigamente eram permitidas ao “Rei sol”, mas modernamente não escapam ao poder da imagem e informação.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...