Apesar de certas diligências em redor de Cahora Bassa, as suas revelações, em redor de tal facto pré anunciado, surgiram nas “vozes dos deuses” que “negócios políticos” não merecem qualquer intromissão da raia miúda, já que este tipo de classe nunca contribuiu para o “erário público”.
Portanto, os negócios serão feitos entre as várias oligarquias, ainda que a WikiLeaks venha, agora, manifestar questões de suborno.
Aliás, não consta que WikiLeaks passou pelo Ministério da Economia!...
Segundo noticia o Expresso: “o estado português já tinha anunciado querer vender a empresas lusas a sua participação no capital da hidroeléctrica". Já que não conseguiu vender à China, ou, a Stanley Hoo, o pouco que resta, é de alienar, sem nunca ter conseguido constituir um certo tipo de empresa!...
Antes do negócio fabuloso para Moçambique a favor de uma determinada oligarquia, ou seja, a “segunda independência de Moçambique” para o partido do poder, outras vozes heréticas levantavam-se com o famoso ouro do BNU, já que “Cahora Bassa” é nossa, apesar das obrigações financeiras portuguesas.
Os dividendos de “Cahora Bassa” poderiam ser outros se existe uma sagacidade no seu planeamento.
Não defendemos a tese de que “aquilo foi dado”. É justo que um país reivindique aquilo que está em território seu, já que não é nenhuma coutada diplomática.
Mas que faltou uma certa diplomacia no tratamento de tal negócio torna-se mais evidente.
“Cahora Bassa” poderia ser um trunfo no diálogo Norte/Sul de África, com grandes vantagens para a sua tripla relação.
Além de fomentar a agricultura e intercâmbio comercial poderia construir pontes no diálogo, muitas vezes,” intestinais” dos países africanos.
De nada vale “chorar por leite derramado” quando as tâmaras parecem secas, e, nada reclamarem!...
Faltou "arte e engenho" para fazer de Cahora Bassa um "novo Macau", mas que se tornou numa árvore das patacas, para alguns, talvez, tenha sido o seu caso.
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sábado, 11 de dezembro de 2010
Algoritmo do Kadafi.63. Tripolitana
Apesar do Parlamento Português votar massivamente contra o ataque dos USA à Líbia, a cotação de Mister Kadafi no País, é demasiado fraca, para não dizer péssima, na chamada élite intelectual, navegando, sociologicamente, na técnica do petróleo, na camada popular.
Além disso, existem audazes “rangers” que aguçam apetites demasiados idílicos para tão digna “raposa do deserto”!...
Tudo isto, vem a propósito da III Cimeira Africana em Trípoli.
Os meios de informação, tanto jornalísticos como televisivos, passaram como raposa por vinha vindimada, ainda que anteriormente Portugal tivesse organizado tal cimeira.
É, sobretudo, um aspecto folclórico para esquecer, já que mais dos 50% dos seus objectivos não foram conseguidos.
Além disso, continuámos na marginalidade de país periférico neste diálogo de Europa/África, excepção feita aos países lusófonos, embora com uma subtil capitalização diplomática.
Portanto, o contexto geral e histórico não favorece muito “lançar lanças” no Norte de África, desde o desastre de Álcáçer Quibir.
Parece uma nostalgia digna de um certo “Sebastionismo” de má memória, embora alguns magros resultados redobrem este misticismo.
Por outro lado, as frequentes visitas de um altivo Sócrates, parecem relembrar a uma certa clique os desejos de um “kaiser quiconque”.
“Deixemos a política e vamos à economia”, dizia Kadhafi, relembrando as palavras de Ronald Reagan “se tens muito dinheiro dá-o aos pobres”. Ora, eis que tal líder ou “guru” exige 5 mil milhões de euros para ser o “polícia” do Norte de África.
É natural que os europeus quiseram mandar o homem às urtigas, por tal exigência, apesar das contínuas e teimosas ameaças do antigo colonialista italiano.
Será que “a voz do deserto” ainda atinge qualquer laivo de messianismo, trocando o “deus dos hebreus” pelo “anátema de Alá!.”
Mas, apesar de todo o fervor de certo líder português neste abençoado “guru”, a sua visita à III Cimeira Africana resultou mais numa espécie de “bisca lambida”.
Além disso, existem audazes “rangers” que aguçam apetites demasiados idílicos para tão digna “raposa do deserto”!...
Tudo isto, vem a propósito da III Cimeira Africana em Trípoli.
Os meios de informação, tanto jornalísticos como televisivos, passaram como raposa por vinha vindimada, ainda que anteriormente Portugal tivesse organizado tal cimeira.
É, sobretudo, um aspecto folclórico para esquecer, já que mais dos 50% dos seus objectivos não foram conseguidos.
Além disso, continuámos na marginalidade de país periférico neste diálogo de Europa/África, excepção feita aos países lusófonos, embora com uma subtil capitalização diplomática.
Portanto, o contexto geral e histórico não favorece muito “lançar lanças” no Norte de África, desde o desastre de Álcáçer Quibir.
Parece uma nostalgia digna de um certo “Sebastionismo” de má memória, embora alguns magros resultados redobrem este misticismo.
Por outro lado, as frequentes visitas de um altivo Sócrates, parecem relembrar a uma certa clique os desejos de um “kaiser quiconque”.
“Deixemos a política e vamos à economia”, dizia Kadhafi, relembrando as palavras de Ronald Reagan “se tens muito dinheiro dá-o aos pobres”. Ora, eis que tal líder ou “guru” exige 5 mil milhões de euros para ser o “polícia” do Norte de África.
É natural que os europeus quiseram mandar o homem às urtigas, por tal exigência, apesar das contínuas e teimosas ameaças do antigo colonialista italiano.
Será que “a voz do deserto” ainda atinge qualquer laivo de messianismo, trocando o “deus dos hebreus” pelo “anátema de Alá!.”
Mas, apesar de todo o fervor de certo líder português neste abençoado “guru”, a sua visita à III Cimeira Africana resultou mais numa espécie de “bisca lambida”.
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