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sábado, 11 de maio de 2019

EUROPOLITIQUE: SONANGOL - Uma empresa que engole Presidentes


A demissão de Saturnino por pura ingenuidade , (Jornal Expresso) segundo a sua própria autoria profética somente teria “révanche” na procura efetiva da sua pretensa causalidade nas palavras do próprio presidente quando anunciava que candidatos para a refinaria de Lobito não faltavam.

Efetivamente, eles existem, mas a sua concretização remete-nos para uma década da tão propalada refinaria de Lobito.

Mas, manter “um estado dentro de outro estado”, é uma contradição do próprio Estado de Direito. Aqui, joga-se, na nossa perspectiva, a afirmação do Estado Angolano na sua determinação de autonomia política e estatal, ou, na sua subjugação aos ditames económicos e financeiros desta empresa.

Em termos mais simples: ou, o Estado Angolano domina a Sonangol; ou, o estado angolano é controlado por esta empresa, em que intervenientes nacionais e internacionais, (quer empresas, quer pessoas), poderão estar interessados.


Deste modo, urge delimitar o campo de ação da Sonangol que somente neste campo implicou gastos da ordem dos 30 milhões de dólares, sem o desmantelamento do complexo das suas empresas derivadas. Ora, se o organigrama desta empresa não se descomplica, também ela não pode ser responsabilizada pelo mau funcionamento de um sector, onde ela é parte e não o todo completo, e neste caso qualquer ingenuidade não escapa à sua erosão.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...