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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

EUROPOLITIQUE: A Ciência Portuguesa na Imprensa Estrangeira


         Longe vão os tempos em que somente duas pequenas linhas surgiam na imprensa francesa sobre Portugal. Se Otelo de Saraiva pontificava no despontar de Abril com a “revolução dos cravos” e seus movimentos, e, se por acaso se evocava negativamente Egas Moniz em alguma universidade, eis que uma empresa farmacêutica se ergue no patamar científico da crítica francesa.
O “Jornal Figaro” destaca que a Bial, empresa farmacêutica portuguesa, (após 108 ensaios clínicos), apresenta um “cannabinoide” nocivo que causou a hospitalização de seis pessoas, das quais uma em estado de morte cerebral.
A notícia, embora negativa, demonstra que o patamar científico luso desponta no campo da saúde, apesar das centenas de artigos científicos da comunidade universitária portuguesa.
 
           Falar da ciência, falar do desenvolvimento tecnológico português, é dimensionar a nossa pequenez na universalidade de uma dimensão que somente pode orgulhar a Lusitânia.  

EUPOLITIQUE: Poema na costa vicentina


 

Eram dezassete
vinte e quatro limões no ar
 enfrentando a brisa do mar
“Virgíneas tetas imitando”
que de pequenas em tamanho
reluziam doces e tenras ao par.

 

Eram dezassete
Vinte e quatro limões no ar
Sem ilha no horizonte do mar
Sem embalo, gemido ou espanto
E sem gestos ou jeitos de pranto
Erguiam-se hirtas ao par.

 

Eram dezassete
Vinte e quatro limões sem par
Horas, minutos em relembrar
Segundos, instantes de existência
Puro gozo na sua essência
Sedução juvenil no olhar.

 

Eram dezassete
Vinte e quatro limões no ar
Não tem conta no seu olhar
Frente ao mar e luz do sol
Enguias, peixe sem anzol
Brilhando no doce preia-mar.

 

Eram dezassete
Vinte e quatro limões no ar
Horas do dia e noite de sonhar
De “virgíneas tetas imitando”
Versos e sílabas cantando
Alegria juvenil a sonhar.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...