“Luanda representa 88 por cento do consumo de energia total de Angola e os três projectos de produção de electricidade que servem a capital não chegam para satisfazer as necessidades de abastecimento”.
Apesar de uma bacia hidrográfica exuberante, a cidade de Luanda continua com o maior número de geradores eléctricos, à base do petróleo, no contexto mundial.
A disparidade de consumo eléctrico da capital vem demonstrar não só a aglutinação de uma enormidade de habitantes, como também a ineficiente cobertura de outras regiões, que podem beneficiar da produção hidrográfica.
Todavia, é interessante relacionar os 88% de consumo eléctrico, com as necessidades de bens alimentares que se situam na ordem dos 80%, segundo certas informações.
Ainda que, anualmente, nos circuitos bancários se transaccione quase dez por cento do Orçamento Geral do Estado, certos índices revelam uma insuficiente modernização, como, por exemplo, na televisão por cabo, na ordem dos 30.000 consumidores.
Para uma grande capital, com milhões e milhões de pessoas, o indicador de televisão por cabo, vem demonstrar que somente uma minoria muito e muito reduzida beneficia dos benefícios da sua riqueza.
Digamos que 50.000 pessoas se sentem privilegiados dentro da capital angolana - Luanda, ainda que um único factor fica por demonstrar nas leis da sociologia.