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sexta-feira, 11 de março de 2016

EUROPOLITIQUE: ANGOLA - "UMA DECISÃO IRREVERSÍVEL" - ANGOLA


 
Especula-se a veracidade da decisão, recordando anteriores propósitos do ano de 2011, mas o anúncio de retirada da “vida activa política” do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e actual Presidente da República de Angola é um facto.
Na  abertura da 11.ª Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, em preparação para o 7º Congresso Ordinário do MPLA, agendado para o mês de Agosto, o “aviso à navegação” é feito com antecedência.
Esta decisão vai de encontro ao “desejo manifesto” de deixar a liderança do País, em entrevistas anteriores, de modo que o MPLA tem obrigações de criar as condições necessárias e suficientes para a condução de Angola.
O legado do “Arquitecto da Paz” será objecto de muitas análises, criticas e louvores, segundo as mais variadas perspectivas.
A falha ou falta de um convite expresso para a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa não afectará a política externa portuguesa e “Angola não será esquecida”. Pelo contrário, aguarda-se uma nova dinâmica com os países africanos.

EUROPOLITIQUE: LISBOA ACOLHE MOSCOVICI


Pierre Moscovici, técnico francês de  economia, não veio a Lisboa dar “sermões”, mas esconder os “mandamentos”. Não estão em causa as “qualidades técnicas” deste credenciado economista de Bruxelas; que, por acaso, se diz socialista.
Como, para mim, os Pirinéus se situam numa linha imaginária entre Strasbourg e Bruxelas, em que o “universo protestante” comanda em relação ao “universo católico”, somente o posso situar de outro lado da fronteira, embora seja francês.
Os franceses tem a “mania” [doença e loucura (dos deuses)] que são os maiores “craques” europeus (na defesa do seu "umbíguo"), infelizmente “dominados” pelos alemães.
Esta ousada afirmação tende a verificar-se em “aspectos pontuais” que demonstram este sentido de superioridade que não admite a “possibilidade de errar”.
Em sentido lato, e, em simples palavras são “manientos” em relação aos espanhóis e portugueses.
Apesar de reconhecer muitas qualidades nos franceses, o seu sentido de superioridade torna-se, por vezes, ofensivo, atroz e doentio.
A França é o centro nevrálgico da Europa.
A orfandade em que estamos inseridos carece de um “fio condutor”, que passa pelo papel desenvolvido pela França, quer economicamente, quer intelectualmente, mas cujas “armas e ferramentas” não surgem.
Se, a dívida pública alemã representa 0% para os seus contribuintes, 1,29% para os italianos, 1,44%  para os espanhóis; porque é que a portuguesa custa 3%?
Certamente, Pierre Moscovici, técnico de economia, tenha uma argumentação plausível.

EUROPOLITIQUE: "NA ESCOLA TUDO CAI"


 
 
O artigo do espanhol que escreve no “Diário de Notícias” tecendo culpas a um sistema de ensino que vem de Maio de 68, merece a contra-argumentação, felizmente,  instalada nos programas de Filosofia, de hoje.
Quando cheguei a Portugal em 78 nem programa de Filosofia existia. Mas, sucessivos programas foram instalados, de forma que aquele que segue as bases da “filosofia analítica” ajusta-se à sua argumentação.
É lindo ouvir dizer que a profissão de professor é a “mais sagrada”; aliás, nela repousa a “Alegoria da Caverna” de Platão, em sentido, dinâmico.
“Na escola tudo cai”, quer dizer que a escola medeia o espaço entre O Estado e a Sociedade. Por exemplo, a violência da Sociedade repercute-se na Escola, como o funcionamento da Sociedade se imiscui na Escola. Assim como, as directrizes do Estado e suas concepções têm de ser seguidas na Escola, embora acompanhadas de contestação. Porque, apesar da condução dos programas e da sua obrigatoriedade, os professores beneficiem ainda de um espaço de pensamento.
Ou seja,  “o bom e o mal” são despojados na sua actividade de ensino, como, aliás, alguns professores se apercebem de um certo “fio condutor” em que a “experteza” e a “inteligência” podem exponenciar esse “bem ou mal”, se é legítimo traçar esta dualidade.
O paradigma de: “estudo+esforço+disciplina+memória” não corresponde àquilo que muitos professores anseiam, já que urge implantar novas estratégias, atendendo mesmo às mudanças do outro “paradigma da sociedade e da informática”.
Além disso, o “campo dos valores”, por vezes, tão afastado da Escola, incrusta-se numa consciencialização em que a prevalência dos direitos não encontra correspondência na consciência dos deveres.
A axiologia, dominada pela economia, subtrai a ética e a moral, que a própria Sociedade desenvolve e o Estado consagra.
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EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...