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domingo, 2 de maio de 2010
Staff presidencial. 85 - TV RECORD
Uma das regras para a difusão mundial das cadeias de televisão colocava-se na problemática da expansão dos “conteúdos publicitários”.
Ora, acontece que em Portugal, uma cadeia televisiva de origem brasileira, não só exibe “publicidade nacional e estrangeira”, como também organiza “concursos e debates sociais e políticos”, sobre temas nacionais.
O “direito de informação”, como a “história de informação” são disciplinas em qualquer currículo jornalístico que se preze, além de todo um conjunto de outras matérias.
De modo que as minhas informações são, um pouco vagas, em relação aos direitos adquiridos por esta cadeia televisiva, denominada TV Record.
Todavia, deixo as minhas dúvidas aos especialistas nestas matérias, se por acaso, não andam, um pouco, distraídos, dado que me sinto alheio à legislação deste reduto nacional.
Mas, além dos “conteúdos publicitários” – instrumento de financiamento de qualquer órgão de informação – a intromissão em assuntos nacionais, utilizando um “doce português”, ou, uma “linguagem adocicada”, deixa-me perplexo, e, certamente levanta algumas questões que se erguem contra a ética política, nos meios dos órgãos de informação.
A ingerência em assuntos nacionais, por parte de "indivíduos", que nem são jornalistas, não faz parte das regras informativas, apesar da veleidade humana ou religiosa..
A pretexto da religião interfere-se no campo social e político que ultrapassa as regras do bom senso. As várias comissões existentes, a nível da informação, devem estar atentas a estes fenómenos informativos e publicitários.
Staff presidencial.84 - RTP e Guebuza
A RTP e Guebuza
Quando um jornalista é encorpado pela sua instituição, nada faz prever que a sua isenção deontológica se mantenha, por mais que evidencie tais dotes no seu cargo, com argumentos de exaltação publicitária.
Nos velhos tempos, ser director de uma televisão equivalia às prerrogativas de ministro, mas ressalvo que não confundo um "director de informação", com um "director de televisão" .
Todavia, hoje, o múnus de tal cargo obriga a uma seriedade deontológica que uma televisão pública, que arbitrariamente é paga pelos portugueses, deve exibir, não só, como "director de informação", como também de "director de televisão", para evitarmos confusões!...
Porque, nesta confusão arrisca-se a ter um estágio em "relações públicas", quando pediu um "estágio em informação"!...
Aliás, furtamo-mos aos argumentos da “privatização” de tal instituição.
A visita do Presidente Guebuza, não é o equivalente ao “frenesim jornalístico” do “supremo representante de Angola”.
Todavia é um país, que merecia uma reportagem ilustrativa, quando os grupos de moçanbicanos organizam os seus almoços de confraternização!...
Apesar de cada português ganhar mil escudos nestas relações bilaterais, existe uma relação entre povos que ultrapassa a mesquinhez televisiva, aliás é o próprio Guebuza a demonstrá-la..
As “visitas de Estado” devem ser acompanhadas com um rigor informativo, que normalmente, não acontece.
Estamos na "era da civilização da imagem", mas tristemente, continuamos a desconhecer os efeitos da imagem naquilo que ela tem de mais positivo.
Manipulamos a imagem no seu sentido negativo para afirmação da nossa mesquinhez, e, do pequeno rectângulo à beira-mar plantado..
O debate da televisão pública, da sua relação com a sociedade civil, certamente, que não vai parar!...
Quando um jornalista é encorpado pela sua instituição, nada faz prever que a sua isenção deontológica se mantenha, por mais que evidencie tais dotes no seu cargo, com argumentos de exaltação publicitária.
Nos velhos tempos, ser director de uma televisão equivalia às prerrogativas de ministro, mas ressalvo que não confundo um "director de informação", com um "director de televisão" .
Todavia, hoje, o múnus de tal cargo obriga a uma seriedade deontológica que uma televisão pública, que arbitrariamente é paga pelos portugueses, deve exibir, não só, como "director de informação", como também de "director de televisão", para evitarmos confusões!...
Porque, nesta confusão arrisca-se a ter um estágio em "relações públicas", quando pediu um "estágio em informação"!...
Aliás, furtamo-mos aos argumentos da “privatização” de tal instituição.
A visita do Presidente Guebuza, não é o equivalente ao “frenesim jornalístico” do “supremo representante de Angola”.
Todavia é um país, que merecia uma reportagem ilustrativa, quando os grupos de moçanbicanos organizam os seus almoços de confraternização!...
Apesar de cada português ganhar mil escudos nestas relações bilaterais, existe uma relação entre povos que ultrapassa a mesquinhez televisiva, aliás é o próprio Guebuza a demonstrá-la..
As “visitas de Estado” devem ser acompanhadas com um rigor informativo, que normalmente, não acontece.
Estamos na "era da civilização da imagem", mas tristemente, continuamos a desconhecer os efeitos da imagem naquilo que ela tem de mais positivo.
Manipulamos a imagem no seu sentido negativo para afirmação da nossa mesquinhez, e, do pequeno rectângulo à beira-mar plantado..
O debate da televisão pública, da sua relação com a sociedade civil, certamente, que não vai parar!...
Staff presidencial.83
Angola
Os desafios que Angola, amigavelmente, coloca a Portugal merecem uma “reflexão política”, que deve ultrapassar os “meros caminhos económicos”.
Certamente que alguns portugueses se sentem atraídos pelo “eldorado” angolano, e, se lançam de “malas e bagagens” numa aventura digna de autênticos aventureiros de D.Quixote. Felizmente, conheço casos concretos, e, paradigmáticos de tal exemplaridade.
Deixando de lado, todo o contexto empresarial, económico, financeiro, político ou diplomático, que requer alguns princípios de orientação humanitária.
Nos meus tempos de juventude tive ocasião de estudar, conjuntamente, com angolanos, de onde advém esta “paixão” inconsolável de uma irmandade, cujo território, ainda não tive a ousadia de pisar.
Num país em crescimento, e, que se revela com grandes potencialidades económicas, certo idealismo” ressurge no imaginário, talvez juvenil.
Com os meios informáticos de hoje, certas tarefas e instrumentos seriam extremamente úteis para debelar certas deficiências.
Alguns portugueses temem que este país não se torna noutra Nigéria, quando 85% da sua população vive abaixo do “limiar da pobreza”
Aliás, o conceito de pobreza também é variável conforme as sociedades, e, por vezes, escapa ao modelo “standard”, que alguns querem aplicar. Também, é evidente que não somos adeptos da chamada “pobreza alegre”.
Todavia, os desígnios, se eles existem, tornam-se imperativos, nesta ansiedade, de um salutar desenvolvimento que deve emergir no contexto angolano.
Por isso, continuaremos a dedicar alguns artigos a Angola.
Os desafios que Angola, amigavelmente, coloca a Portugal merecem uma “reflexão política”, que deve ultrapassar os “meros caminhos económicos”.
Certamente que alguns portugueses se sentem atraídos pelo “eldorado” angolano, e, se lançam de “malas e bagagens” numa aventura digna de autênticos aventureiros de D.Quixote. Felizmente, conheço casos concretos, e, paradigmáticos de tal exemplaridade.
Deixando de lado, todo o contexto empresarial, económico, financeiro, político ou diplomático, que requer alguns princípios de orientação humanitária.
Nos meus tempos de juventude tive ocasião de estudar, conjuntamente, com angolanos, de onde advém esta “paixão” inconsolável de uma irmandade, cujo território, ainda não tive a ousadia de pisar.
Num país em crescimento, e, que se revela com grandes potencialidades económicas, certo idealismo” ressurge no imaginário, talvez juvenil.
Com os meios informáticos de hoje, certas tarefas e instrumentos seriam extremamente úteis para debelar certas deficiências.
Alguns portugueses temem que este país não se torna noutra Nigéria, quando 85% da sua população vive abaixo do “limiar da pobreza”
Aliás, o conceito de pobreza também é variável conforme as sociedades, e, por vezes, escapa ao modelo “standard”, que alguns querem aplicar. Também, é evidente que não somos adeptos da chamada “pobreza alegre”.
Todavia, os desígnios, se eles existem, tornam-se imperativos, nesta ansiedade, de um salutar desenvolvimento que deve emergir no contexto angolano.
Por isso, continuaremos a dedicar alguns artigos a Angola.
Staff presidencial.81
República Checa
Confesso que ansiava atempadamente por este tipo de argumentação:
“Portugal foi enxovalhado pelo Presidente da República Checa, perante a passividade do nosso Presidente da República”. (Jornal Expresso, de 1 de Maio de 2010).
A tradição checa reserva alguns sabores de uma bela bebida, concebida através de ameixas verdes, de sabor inqualificável.
E, a República Checa prolonga-se no corredor alemão, de forma que não tem complexos filipinos, mas talvez germânicos.
Ultrapassados os esconsos complexos tradicionalistas e nacionalistas, subjaz a “Europa - Castelo de Cartas”, planeada, segundo alguns, numa tradição “ultra-liberal”.
Todavia, quem tem um pé na Europa, e, se considera europeu tem todo o direito de questionar o que é seu.
E, Portugal pertence ao “team” europeu.
As formas antigas de "intromissão política" não têm qualquer sentido, na Europa de hoje.
A ousadia é uma natural preocupação, por quem se sente no mesmo barco.
Falámos a mesma linguagem europeia, e vamos construindo e reconstruindo as tábuas do mesmo barco, mal ou bem.
É, neste sistema de linguagem que estamos.
"Ressentimentos bacocos" de nacionalismo, só, visam criar caminhos de xenofobia, que devem ser combatidos na União Europeia.
Por vezes, não é fácil ser um “famoso economista”, e, ao mesmo tempo, “representante máximo de um país”, mas podem existir pontos de conciliação, e, neste caso concreto, também, com a República Checa.
Confesso que ansiava atempadamente por este tipo de argumentação:
“Portugal foi enxovalhado pelo Presidente da República Checa, perante a passividade do nosso Presidente da República”. (Jornal Expresso, de 1 de Maio de 2010).
A tradição checa reserva alguns sabores de uma bela bebida, concebida através de ameixas verdes, de sabor inqualificável.
E, a República Checa prolonga-se no corredor alemão, de forma que não tem complexos filipinos, mas talvez germânicos.
Ultrapassados os esconsos complexos tradicionalistas e nacionalistas, subjaz a “Europa - Castelo de Cartas”, planeada, segundo alguns, numa tradição “ultra-liberal”.
Todavia, quem tem um pé na Europa, e, se considera europeu tem todo o direito de questionar o que é seu.
E, Portugal pertence ao “team” europeu.
As formas antigas de "intromissão política" não têm qualquer sentido, na Europa de hoje.
A ousadia é uma natural preocupação, por quem se sente no mesmo barco.
Falámos a mesma linguagem europeia, e vamos construindo e reconstruindo as tábuas do mesmo barco, mal ou bem.
É, neste sistema de linguagem que estamos.
"Ressentimentos bacocos" de nacionalismo, só, visam criar caminhos de xenofobia, que devem ser combatidos na União Europeia.
Por vezes, não é fácil ser um “famoso economista”, e, ao mesmo tempo, “representante máximo de um país”, mas podem existir pontos de conciliação, e, neste caso concreto, também, com a República Checa.
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