Segundo informações, veiculadas pelo
Correio da Manhã de 28.11.2016, a empresa estatal chinesa vai construir um
parque temático, dedicado ao cinema, com estúdios e infra estruturas
turísticas, no valor de 2, 18 mil milhões de dólares, no município de Chongging.
Claro que são esperadas parcerias estrangeiras para tão emblemático parque
temático, dedicado à sétima arte, que visa fazer propaganda da cultura chinesa.
Com um superavit anual, na ordem dos
500.000.000.000 de dólares, que inclui exportações, remessas de emigrantes e
lucros das empresas chinesas, esta ambição chinesa é totalmente realizável, ou seja, 0,004% do seu lucro anual.
Digamos que a soma que os USA gastam com as sua forças armadas, durante um ano,
é o equivalente àquilo que a China embolsa anualmente.
Perante, acumulação de divisas e dinheiro, as "finanças chinesas" lançam-se
na compras de empresas de valor económico acrescentado e tecnologia, não
admitindo que a Alemanha imponha restrições ao assalto chinês, e fazendo que a
segunda figura do Estado Espanhol estenda a sua mão, através de contacto, nas
ilhas Canárias. Somente as trocas comerciais, no ano de 2014, entre a China e a
União Europeia, atingiram a linda soma de 620 mil milhões de dólares.
Ao ritmo
de 500 mil milhões de dólares, por ano de lucro, a economia chinesa, supervisionada
pelo Estado Chinês, começa a posicionar-se em “número um” no poder económico e
financeiro, e, consequentemente a fazer valer a sua política. A trilogia do
poder económico, poder político e do poder militar que consagram a hegemonia de
qualquer potência, começa a ser atingido por um dos seus vértices que domina os
outros. A nível militar, ainda está longe de uma real afirmação, mas
tarde ou cedo caminhará para o alcançar, já que habitantes não lhe faltam.
Se o poder político implica qualquer ideologia, a China desbarata-o com
a imposição do poder económico nas suas relações internacionais, deixando aos
actores menores uma liberdade limitada, que depende do dinheiro injectado nas
suas economias. É uma espécie de “tábua rasa”, onde o dinheiro se inscreve como
forma de desenvolvimento e conhecimento que depende da "governação chinesa". Os
“gurus” da economia chinesa, quer estatais, quer individuais, caminham
silenciosamente nas sendas de um mundo, envolto em certo mistério ideológico. No entanto,
o lucro anual chinês é de 500.000.000.000 dólares.