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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

EUROPOLITIQUE: Ventos e Brisas na Península de Tróia

Sem dúvida, o mais extenso areal de Portugal (De Tróia a Sines)

Os ventos e as brisas roçam e tocam na Península de Tróia. Anunciam-se novos investimentos turísticos por parte do grupo galego Rosp, sob comando de Sandra Ortega, filha e (patroa) da famosa Zara, empresa Inditex, com uma fortuna na ordem dos 5 mil milhões de euros, mas que apesar da procura legítima de rendimentos se dedica a certas causas sociais, demonstrando-o na condução de pequeno utilitário.
Apesar de alguns lucros parece que a Sonae não está vocacionada para o turismo. No seu apregoado apanágio ecológico de investimento, a projecção de Tróia deixa muito a desejar na sua expansão turística. Aliás, com três meses escassos de Verão é bastante difícil competir com as Caraíbas. O lucro de 13,2 milhões parece ser a única bandeira desta empresa, ainda que o seu empreendimento que limite o livre acesso, estrangule a  circulação e que torna pequeno e exíguo este espaço territorial, para não mencionar o problema, a nível de estacionamento. Sem ambição de grande turismo por parte da Sonae, tornou-se num círculo de certa elite que procura somente o sossego e a tranquilidade. Todavia, como espaço público e nacional não se abre para um certo cosmopolitismo que a riqueza natural impregna para benefício dos demais cidadãos.
Ainda que “o projecto anunciado seja um empreendimento turístico de elevada qualidade turística e de baixa densidade construtiva”, não projecta a Península de Tróia nos “glamours” de outros tempos, que uma certa febre de “nacionalização” estrangulou, estragou e depaurou.
A percepção de um certo estrangulamento da Península de Tróia, dentro de certos objectivos económicos e ecológicos, retiraram a este território a abertura à comunidade regional, não só daquela que habita junto  à cidade de Setúbal, como daquela que se estende a seu redor.
Oxalá, os ventos e as brisas soprem a favor de Tróia, com os seus 6.500 anos em estudo de geo-radar, e, com a projecção da economia espanhola nos seus 2,6 de P.I.B., apesar de um déficit de 3,4%, para o ano de 2017.
 

EUROPOLITIQUE - LE DOUZE AU PORTUGAL


«Cristiano Ronaldo a remporté, lundi, le Ballon d'Or France Football 2016.
C'est la quatrième fois, après 2008, 2013 et 2014, qu'il remporte ce trophée prestigieux. Le Portugais a remporté la Ligue des champions et l'Euro, les deux compétitions les plus importantes de l'année».
Os extremos tocam-se ou divergem nesta galáxia mundial, onde António Guterres se torna Secretário Geral da ONU, olhando o mundo como uma “bola” onde se jogam grandes conflitos, guerras e desgraças e faltas de humanidade, aquilo por que clamámos como “direitos humanos” que ousam consagrar a existência deste pretenso animal, e, no domínio das paixões futebolísticas a exaltação dos ídolos que o esférico torna mágico no seu espectáculo, como “matador lúdico”, que atira a “bola” – Cristiano Ronaldo..
Todos, nós somos actores neste mundo. Desde a natureza que se metamorfoseia em mil formas, mas os grandes actores, neste dia 12, são dois portugueses: na cena da humana política - António Guterres, no espectáculo da bola- Cristiano Ronaldo.
“Le Portugais”, este pequeno nome que se torna grande, ao nível do mundo.
Este pequeno nome que da troça se ergue com serenidade e ousadia.
 Este pequeno nome, que das coisas, se faz grande.
 Este pequeno nome, que do desprezo se ergue com orgulho.
Este pequeno nome que de um “ai” ou grito se tornou voz,  (talvez, um dia trovão!...) para que te oiçam naquela melodia que o movimento atravessa no pensamento.
 
«O vento mudou e ela não voltou
as aves partiram, as folhas caíram
Ela quis viver e o mundo correr
prometeu voltar se o vento mudar
E o vento mudou e ela não voltou
sei que ela mentiu, p´ra sempre fugiu
Vento, por favor, traz-me o seu amor»
 

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...