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domingo, 26 de abril de 2015

EUROPOLITIQUE: 30 anos para vender a TAP?


A engenharia financeira parece passar longe dos problemas da TAP.

Se, em França o Estado apoia empresas de automóveis, em Portugal lança-se às “feras e ao liberalismo económico” a emblemática empresa.

Claro que dirão que as leis europeias favorecem os países poderosos, enquanto que os países mais pequenos tem de acolher e sujeitar-se às leis do mercado.

Mas, vejamos o caso da EDP.

Com uma dívida de mais de 15 mil milhões de euros continua a reembolsar os seus accionistas; e, alegremente se afirma no mundo do capital, navegando com firmeza e mestria.

Qualquer leitor se sente cansado de tanta notícia sobre a “venda da TAP”. Há mais de 10 anos se prolonga esta agonia do diz-se que “vende... que se vende...”.

Mas, se colocarmos o problema da EDP com o problema da TAP, onde estão as diferenças?

Certamente que os economistas encontrarão as suas razões. Simplesmente diremos:  “uma tem accionistas e capital, outra tem recursos e prejuízos”.

Será que não existe qualquer tipo de “engenharia financeira” que encontre uma resposta, uma solução para o problema?

A história da TAP faz-me lembrar os estaleiros navais de Viana do Castelo.

“Trinta anos passados ao telefone a apregoar a sua venda”. Longe estávamos do custo da hora de trabalho comparado com a Coreia do Sul, bem distantes estávamos de qualquer tipo de sindicalismo, somente “cientes” que o negócio do Estado não iria durar!...

 É, com grande pena que o último porto de Portugal, a nível económico, se encontra naquela zona, encostada ao Condado de Toronho, que D. Afonso Henriques tanto amava. E, que de outro lado da ria de Vigo floresça um porto com cruzeiros da última geração. Bem razão, tinha Afonso Henriques de reconstruir o País a partir da ria de Vigo, que por amores e por guerras perdeu por causa de Ourique.
Claro que 30 anos é muito tempo. Será que é preciso tanto tempo para vender ou fazer render a TAP?

EUROPOLITIQUE: Portugal: onde buscar 45 mil milhões de euros?


 
Qual leitor fica feliz pelas equipas de economistas exibidas pelos dois principais partidos. Desde a sua formação em Chicago até à nata da economia portuguesa, todos brilham nos seus pergaminhos intelectuais, no destrinçar da “petite économie portugaise” , como dizem os franceses.

Os europeus dizem que deram aos portugueses 100 mil milhões de euros.

Apesar desta dádiva estamos na “bancarrota”, apesar de o país ter melhorado em muitos aspectos.

Todavia, nunca acreditei nesta generosidade europeia, sabendo que qualquer dia iríamos pagar de “qualquer forma ou jeito”, o que, “grosso modo”, está acontecer.

A “nata de economistas” chafurda na “contas comezinhas nacionais”, com cálculos e previsões, que o povo pouco quer entender ou saber, sonhando com uma vida melhor para os seus filhos e para si.

Portanto, qualquer plano ou projecto arrojado tem de ser criado para tirar do marasmo a economia nacional, à beira mar plantada.

Por isso, uma proposta surgiu de repente.

Se há 600.000 heranças no País, por resolver, por solucionar e por “evitar vítimas e mortes”, aliás, fruto de muita criminalidade, por que não taxar em 50% estes ingredientes que atraiçoam a igualdade entre cidadãos?.
Por isso, o Estado tem onde buscar nada menos de 45 mil milhões de euros.

EUROPOLITIQUE: Angola nas sendas do Turismo?

Após 40 anos de independência, Angola caminha na senda do seu desenvolvimento turístico.
Claro que anos de “paz interna”, ainda não chegam ou estão longe das duas décadas.
Mas, paulatinamente, anseia chegar aos 4,6 milhões de turistas para o ano de 2020, o que a deixa longe do valor dos turistas da capital portuguesa, na ordem dos 5 milhões de turistas anuais. O turismo em Portugal é nada menos responsável por 10% do seu P.I.B.; enquanto que, Angola deseja atingir os 3% do seu P.I.B., com um milhão de empregos, neste sector.
Claro que os números e a eficiência dos resultados estão longe dos resultados de Portugal, embora Angola tenha um vizinho, chamado África do Sul, como o país melhor organizado, a nível do turismo de todos territórios africanos, com o qual novos paradigmas pudessem ser desenvolvidos.
Segundo relata o “Jornal de Angola”: «o sector hoteleiro e turístico de Angola está em franco desenvolvimento, dispondo de uma rede estruturada de 185 hotéis, com 10.238 quartos e 13.743 camas, 14 aparthotéis, com 725 quartos e 1068 camas, 88 aldeamentos turísticos, com 2.842 quartos e 310 camas, seis estalagens, com 113 quartos e 117 camas, o que perfaz 13.918 quartos e 17.941 camas a nível nacional».
Claro que os 5 milhões de turistas que chegam a Lisboa, muitas vezes, fazem visitas mais baratas que no seu próprio país, porque beneficiam de todo um conjunto de condições que, presentemente, Angola não reúne ou pode oferecer. Desde já, as viagens “low-coust”, a restauração, artesanato, etc... Parece que a única agência de viagens “Abreu” oferecia um pacote de viagens a Angola. A tudo isto, junta-se a política de vistos, ao contrário da África do Sul. Se, os portugueses e sul-africanos criaram condições de turismo em Moçambique, parece que em Angola andam à deriva!....
Se “os pólos turísticos do Futungo-Mussulo, Cabo Ledo, Kalandula, assim como o turístico do Okavango, como o projecto Kaza-Okavango Zambeze de que fazem parte Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe”, aguardam por novos impulsos e incrementos, urge aliar à actividade turística um conjunto de meios que têm sido desperdiçados pelo desenvolvimento de Angola.
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EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...