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sábado, 17 de junho de 2017

EUROPOLITIQUE: A indústria ferroviária, um paradigma para português ver!....



Bastaram 25 anos para que e indústria ferroviária espanhola se afirmassem a nível mundial.
Quando era jovem, preferia as "couchettes" de Vigo a Hendaye, do que o lento combóio de Lisboa à fronteira francesa. Além de mais barato, ficava embalado pelo deus Morfeu e por um doce café pela manhã. Além disso, estava. proscrito da realidade social portuguesa, como hoje parece que a distância ferroviária portuguesa se encontra no mesmo paralelismo...
A seguir à China é a Espanha que detém a segunda mais extensa rede ferroviária de alta velocidade, atingindo os 3.100 quilómetros.
Não só, nos combóios, como mas carruagens de metro, a indústria ferroviária se afirma. Se Meca e Medina são a óbvia correlação deste processo, outros estão na calha com idêntica projecção.
A Mafex, um conglomerado de 70 empresas ligadas a este ramo, é responsável por 80% das suas expor.tações, onde se inscreve um valor de 75.000 milhões de euros. 
O meu gosto por combóios segue à distância uma realidade portuguesa complexa, cuja audácia esbarra em poemas de saudade.
P.S.Espanha, segundo País a seguir à China detém 2.920 km de alta velocidade para 4% de utilizadores (mas 90% da sua população utiliza os combóios urbanos e suburbanos, ou, média distância, entre os 160 a 220 km), Japão 2.765, França 2.696.

EUROPOLITIQUE: "Na sociedade dos sonha...edores involuntários de José Eduardo AGUALUSA


O sonho, a realidade e a ficção misturam-se em devaneios no recente livro de José Eduardo Águalusa, intitulado a "Sociedade dos Sonhadores Involuntários". Conciliar uma traineira à deriva de Luanda até Olhão em Portugal, é uma realidade tornada ficção, como tratar a realidade de Angola num conto ficcional. Somente no capítulo XV nos apercebemos do centro da ficção.de Agualusa. Escritor, nato na cidade de Huambo, em 1960, esconde-se do mundo na sua casa em Lisboa, mas gosta de visitar a costa alentejana, onde diz que Portugal é grande. É, no Alentejo, que sente a grandeza de Portugal, como a amplitude de Angola nos seus escritos. 
Ficcionar os "traumas angolanos", através de sonhos, recorrer ao aspecto onírico. freudiano da questão, talvez, seja a melhor forma de tornar real um sonho adiado, não concretizado, numa democracia, que demora a despontar.
A recente democracia em Portugal ainda não chegou a muitas mentes portuguesas, que fazem do seu comportamento e experiência pessoal, um percurso cujo denominador comum é o dinheiro e o seu exibicionismo. Os"princípios e valores" de uma democracia são lentos no seu crescimento, e não só somente as leis que mudam as pessoas. São os "usos e costumes" que se entranham no seu interior e no processo democrático. As "atitudes fascistas" persistem em Portugal atingindo o reduto mais elementar da personalidade jurídica de certos indivíduos, que ultrapassando as "chamadas desigualdade económicas e desigualdades políticas" incorrem numa ".espiral negativa", caindo numa espécie de "buraco negro".
A escrita de Agualusa é uma luta contra esta espécie de "espiral negativa" que arrasta para o "buraco negro" os idealismos de uma democracia saudável que obriga os cidadãos incautos,. ao recurso de uma traineira que vagueia, por excesso. e defeito, entre a cidade de Luanda e a cidade de Olhão, que embora factual se torna ficcional, numa realidade traumática de portugueses e angolanos"
É difícil curar traumas!....6 anos ou 60 anos?
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EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...