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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

EUROPOLITIQUE: A relação comercial e diplomática dos USA com a Rússia, a China e Israel



Mais que a Europa e a África, as futuras relações comerciais e diplomáticas dos USA entre Israel, China e Rússia serão o triângulo das bermudas da globalização, tendo como actor menor Cuba.
As trocas comerciais entre a China e USA pagariam os seus gastos militares, anualmente, já que nada menos de 560 mil milhões de dólares estão envolvidos nesta relação económica, cujas sobras ajudariam muitos países africanos.
A relação futura dos USA com a China encerra algumas incógnitas com a eleição de Trump, acresce-se ainda Israel e Rússia. Ou seja, este triângulo de países será determinante na condução diplomática dos USA.
A República Popular da China continuará a sabotar a expansão diplomática de Taiwan, que presentemente, só é reconhecida por 23 países.
E, os chineses do Continente da Ásia já dizem que “vamos provar que os Estados Unidos não foram capazes de dominar o estreito de Taiwan e que o desejo de Trump de vender a política da China única para fins comerciais é uma táctica pueril". A expansão da China é, não só militar, como económica, ou, através da economia dominar a sua influência diplomática.
Taiwan tem uma democracia semi presidencial, que através do voto e do sufrágio universal, elege uma Assembleia Nacional como órgão legislativo. Taiwan é considerado um dos quatro "tigres asiáticos", detendo a 26.ª maior economia do mundo. Apresenta uma indústria de tecnologia desenvolvida com  um papel chave na economia global.
Além disso, revela uma certa liberdade de imprensa, e, apresenta um sistema de saúde e, educação pública razoável, que com alguma liberdade económica que se traduz em bons indicadores de desenvolvimento.
O pequeno país de São Tomé e Príncipe teve de optar entre a China e Taiwan, e, aqui pesaram os dólares, já que restam somente dois países a apoiar a política chinesa.
Esta estratégia não condiz com as afirmações do recente presidente: “eu não vejo porque nós deveríamos nos conformar com a política da 'China única', a menos que outros acordos sobre outros assuntos, como o comércio, sejam concluídos”, declarou Trump, fazendo alusões a concessões nessa área. "Não quero que a China me diga o que tenho que fazer", disse Trump, defendendo com veemência sua recente conversa por telefone com a presidente de Taiwan.

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