Mais que a Europa e a África, as futuras relações comerciais e diplomáticas dos USA entre Israel, China e Rússia serão o triângulo das bermudas da globalização, tendo como actor menor Cuba.
As trocas comerciais entre a
China e USA pagariam os seus gastos militares, anualmente, já que nada menos de
560 mil milhões de dólares estão envolvidos nesta relação económica, cujas sobras ajudariam muitos países africanos.
A relação futura dos USA com a
China encerra algumas incógnitas com a eleição de Trump, acresce-se ainda
Israel e Rússia. Ou seja, este triângulo de países será determinante na
condução diplomática dos USA.
A República Popular da China
continuará a sabotar a expansão diplomática de Taiwan, que presentemente, só é
reconhecida por 23 países.
E, os chineses do Continente da
Ásia já dizem que “vamos provar que os Estados Unidos não foram capazes de dominar o
estreito de Taiwan e que o desejo de Trump de vender a política da China única
para fins comerciais é uma táctica pueril". A expansão da China é, não só militar, como económica, ou, através da economia dominar a sua influência diplomática.
Taiwan tem
uma democracia
semi presidencial, que através do voto e do sufrágio universal, elege uma Assembleia
Nacional como órgão legislativo. Taiwan é considerado um dos quatro
"tigres asiáticos", detendo a 26.ª maior economia do mundo.
Apresenta uma indústria de tecnologia desenvolvida com um papel chave na economia global.
Além disso, revela uma certa liberdade de imprensa, e, apresenta um sistema de saúde e, educação pública razoável, que com alguma liberdade económica
que se traduz em bons indicadores de desenvolvimento.
O pequeno país de São Tomé e Príncipe teve de optar entre a China e
Taiwan, e, aqui pesaram os dólares, já que restam somente dois países a apoiar
a política chinesa.
Esta estratégia não condiz com
as afirmações do recente presidente: “eu não vejo porque nós deveríamos nos
conformar com a política da 'China única', a menos que outros acordos sobre
outros assuntos, como o comércio, sejam concluídos”, declarou Trump, fazendo
alusões a concessões nessa área. "Não quero que a China me diga o que
tenho que fazer", disse Trump, defendendo com veemência sua recente
conversa por telefone com a presidente de Taiwan.