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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

EUROPOLITIQUE: A Terra do Cacau e Chocolate - São Tomé e Príncipe

Introduzido no ano de 1822, o cacau tornou-se uma “imagem de marca” de São Tomé e Príncipe; e, as suas roças um expoente máxima desta indústria agrícola. Criadas a partir do século XIX, tiveram no barão Água-Izé, ou seja, Sousa e Almeida, o seu grande impulsionador. Por isso, tornou-se no primeiro produtor mundial de cacau. No entanto, as vicissitudes históricas relegaram para uma efectiva decadência o seu “glamour”, embora o cacau constitua a principal exportação de São Tomé e Príncipe, representando cerca de 97% das suas exportações. Uma razia na exploração varreu as roças, e a destruição causou um autêntico caos, na sua produção e organização, que recentemente conduziu a um "levantamento arquitectónico" por alguns especialistas, já que as suas antigas roças se encontravam num completo abandono. Todavia, os tempos são de mudança, esperança e progresso. Desde 2013, que o consumo mundial atinge mais de 4 milhões de toneladas, com uma procura de quase 40%, e um aumento de consumo na ordem dos 32%, relativamente aos últimos dez anos, cuja subida se deve à chegada de novos consumidores através dos países emergentes. A produção africana de cacau atingiu 70% do seu cultivo a nível mundial, na ordem dos três milhões de toneladas por ano, ou seja, 3/4 partes do consumo universal, onde emergem os seus maiores produtores que são: a Costa do Marfim, Ghana, Nigéria e Camarões. Após a nacionalização das roças, em 1975, com a saída de muitos portugueses e de mais de 15 mil caboverdianos, a produção de cacau em São Tomé e Príncipe nunca mais obteve a pujança de outros tempos. Longe de ser o primeiro produtos mundial de cacau, as expectativas aumentam dada a sua qualidade e apreciação no "mundo do chocolate". Mas, o consumo de chocolate que desperta no mundo da globalização, abre um caminho de esperança para que o território de São Tomé e Príncipe recupere o seu lugar, desde que surjam alguns investimentos, porque o cacau está para durar e temperar o palato de muitos amantes desta iguaria.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...