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domingo, 21 de outubro de 2012
ANGOLA: Fundo Soberano
Antes do jornal Expresso publicar o artigo “petróleo estabiliza a economia”, indagava-se o montante deste “Fundo Soberano Angolano”.
Portanto, fazendo fé nesta notícia, nada menos de 5 mil milhões de dólares constituem a sua formação, acrescidos de 3, 5 mil milhões anuais.
É, não só, a luta pela transparência de certas contas angolanas, como também a constituição de uma reserva para o futuro das gerações angolanas. Todavia, imediatamente, surgem dois pontos de referência de realce salutar.
1) José Filomeno dos Santos, filho do actual presidente, emerge como administrador deste processo de estabilização e de gestão.
2) Como “Fundo Soberano” dedica-se a reduzir assimetrias e criar condições para a população angolana. Porventura será um fundo de beneficência, ou um fundo de rentabilidade?
Com um crescimento de 6,8% ao ano, Angola afirma-se como um país promissor. Todavia, tem de optar entre a “beneficiência” e a “rentabilidade”.
Existem enormes potencialidades no solo angolano, que acrescidas como um maneio de fundo financeiro, certamente que darão os passos para um autêntico desenvolvimento.
Por isso, é necessário que a “beneficência” não seja reduzida ao espaço limitado da sua evaporação, ou, a sua rentabilidade seja um expoente de conforto da economia angolana. Nestas questões, o tempo e a sua gestão demonstrarão a eficácia de tal “Fundo Soberano Angolano”.
EUROPOLITIQUE: Líbia, um País à deriva!...
Longe do imaginário, mas muito próximo de uma utópica realidade, trocar um algoritmo português por um algoritmo americano, na cena da diplomacia, nunca pareceu viável, nem podia dar bons frutos!...
Após um ano, em que a Líbia estava nos holofotes internacionais, deixou de ter interesse mediático, a sua exposição aos medias mundiais, ou, numa perspectiva mais particular, nacional.
Após o anúncio de que os caminhos estavam abertos para uma saudável cooperação, fechou-se a cortina do palco da confusão que reina internamente. E, neste campo, parece que nada existe a oferecer em troca de experiências já demonstradas noutros territórios.
Ora, precisamente, quando este país se debate com enormes problemas de segurança interna e externa, apesar dos seus recursos em matéria petrolífera, parece que, ultimamente, os USA acordaram para as necessidades emergentes de tais situações.
Ainda que as crises se atravessem por todos os poros da cooperação, sempre existem soluções, particulares ou gerais, que permitem erguer uma bandeira de esperança.
Não basta atribuir o “Prémio da Paz” à União Europeia, quando após uma guerra não se desenvolvem os passos para a pacificação de um país à deriva.
Aliás, a morte de um embaixador americano não é mais do que o detonador do libertador que é atraiçoado, e, nesta traição nenhum algoritmo gosta de entrar!....
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