«Não se sabe se o “País da Geringonça”
engatou qualquer engenhoca, cujo enguiço engaça algum andarilho, nesta
“artimanha ou armadilha” de um mestre “Jangaia”.
“Jangaia” era um artífice da “montagem
de vinhas", que através das suas engenhocas, punha qualquer andarilho ou
geringonça a funcionar, porque nos seus esteios e tendões correm “fios, cordas e arames”.
Os sinais de êxito do "País da
Geringonça" estão no seu porvir, no andamento da sua economia».
Mas, o dobro dos carros
existentes em Portugal não chega para pagar a “Dívida Pública Portuguesa”, na ordem dos 217,1 mil milhões de euros.
Mas, se o ideal é quedar-se pelos 60% desta dívida, então o “total da frota
automobilística portuguesa” poderia suster tal montante.
Incumbir em cada português
um peso, ou, um ónus futuro de 21.710 euros é um encargo bastante
pesado, ainda que afecte muitos cidadãos de outros países. Ou seja, quase toda a
gente deve alguma coisa ao outro, neste movimento circular e universal.
Claro que uma dívida pública
que corresponde a 130% do P.I.B. torna-se num encargo, que a todo o momento,
pesa nos movimentos financeiros; embora, o Japão tenha uma “dívida pública” que
é o dobro seu P.I.B.
Todavia, os grandes países
da Europa, França, Espanha e Reino Unido caminham com déficits na ordem dos 3,5% e 3,1% sem grandes
sobressaltos.
Somente, a “Velha Lusitânia”
é obrigada a manter-se abaixo dos 3%
deste déficit, criado numa “conversa de café”, que se tornou num “alvo
sagrado” da União Europeia, mas que somente
os seus “padres” se isentam do seu cumprimento.
Ora, a “Dívida Pública
Portuguesa”, que em 2010, era de 92,4% (159,47 mil milhões de euros) subiu
demasiado.
Até, ao de 2020, ou seja, após uma
década, aguardemos como vai comportar-se esta “Dívida Pública Portuguesa”, neste
“País da Geringonça”.