Em época de crise de tráfego, alguém do estrangeiro dizia, ao menos, “as autoestradas estão feitas”, e, elogiava-se a sua concretização. Eis, que a Brisa retorna aos lucros com mais de 100 milhões de euros.
Se, o aeroporto de Beja, num investimento de 50 milhões
espera por melhores dias, e, novas funções, a ligação por autoestrada a esta
zona é um “escândalo a céu aberto”.
Claro que a sua rentabilidade pode estar em causa, mas, as
obras inacabadas são a demonstração de uma calamidade que pode ter solução,
quer pelos investimentos possíveis da Brisa, quer pelos 4.000 milhões que o
sector automóvel rende ao Estado. É, que o Estado tem uma palavra a dizer sobre
estas “obras de Santa Engrácia”. Os mecanismos de compensação podem abrir um
futuro mais risonho para o centro do Alentejo.
Se, o investimento público não é produtivo, ou, rentável, no
curto prazo, sê-lo-á a longo prazo, quando existam estratégias para aquilo que
aparentemente não parece razoável.
E, a voz estrangeira tinha razão, “ao menos, estão feitas”, e “dão lucro” (à Brisa).
E, a voz estrangeira tinha razão, “ao menos, estão feitas”, e “dão lucro” (à Brisa).