With a delay of 7 months in relation to your programming, the future highway of Soyo, "American dream", fills a gap in communication between the "oil city" and Luanda. With its 44, 5 meters wide and six lanes, seven bridges stand along this road, whose cost approaching is the 1.6 billion dollars, and each kilometre for 3.2 million dollars, to 500 kilometers long. The grandeur of this work, with detours and construction of secondary roads, building bridges, oil pipelines and electricity cables, approaching European costs, despite falls in an African country. However, its construction and putting into service of the economic and industrial fabric, and also of the Angolan people requires that management find means to its sustainability. The warning from F.M.I. about the Angolan recipes involve a diversification that leave only those that come from the oil sector. Moreover, the role of the State should be responsible for three essential pillars: social security, health and education; they are growing and not developing properly. If it were possible to split the P.I.B per capita "in Angola by the monthly salary, surely that opposition party, UNITA, would have reason to promise $ 500 per month to his constituents. However, the Angolan situation with salaries between $ 150 and $ 500 per month, in large sections of the Angolan population. Although some students of "schools of oil" will receive 1,500 dollars, only after many years, when engineers, will reach the 10,000 dollars. This, I mean that civil society in Angola is still in its infancy, although the training of Angolan cadres is promising in a short time. Within short time, Angola will reach the 20 million inhabitants; so, the grandeur of the great highway of Soyo fits in the "dream" in which his "ideal" ceased to be, when it is implemented, despite its delays and incidents.
Com um atraso de 7 meses em relação à sua programação, a futura auto estrada do Soyo, bem ao estilo americano, vem preencher uma lacuna de comunicação entre a cidade petrolífera e Luanda. Com os seus 44, 5 metros de largura e seis faixas de rodagem, sete pontes se erguem nesta via, cujo custo se aproxima dos 1,6 mil milhões de dólares, ficando cada quilómetro em 3,2 milhões de dólares, para os previstos 500 quilómetros de extensão.
A grandiosidade desta obra, implica desvios e construções de estradas secundárias, edificação de pontes, implantação de oleodutos e cabos de electricidade, aproximando-se dos custos europeus, apesar de se situar num país africano.
Todavia, a sua construção e colocação ao serviço do tecido económico e industrial, e também do povo angolano requer que a sua gestão encontre meios para a sua sustentabilidade.
A advertência do F.M.I. acerca das receitas angolanas implicam um diversificação que se afaste unicamente daquelas que são provenientes do sector petrolífero. Aliás, a função do estado deve ser responsável por três pilares essenciais: a segurança social, a saúde e a educação; que estão em crescimento e não propriamente em desenvolvimento.
Se fosse possível dividir o “P.I.B per capita” angolano pelo salário mensal, certamente que o partido da oposição, UNITA, teria razão em prometer 500 dólares por mês aos seus eleitores. Todavia, a realidade angolana debate-se com salários entre os 150 dólares e os 500 dólares, por mês, em grandes camadas da população angolana. Ainda que alguns alunos de “escolas do petróleo” recebam 1.500 dólares, somente ao fim de muitos anos, quando forem engenheiros, atingirão os 10.000 dólares. Isto, quer dizer, que a sociedade civil em Angola é ainda incipiente, embora a formação de quadros angolanos seja promissora em breve tempo.
Dentro de escasso tempo, Angola atingirá os 20 milhões de habitantes; por isso, a grandiosidade da grande auto estrada do Soyo encaixa-se no “sonho” em que o seu “ideal” deixou de o ser, quando for concretizada, apesar dos seus atrasos e peripécias.