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domingo, 8 de junho de 2014

EUROPOLITIQUE: Angola e a imprensa campónia


Bem gostava eu de converter o cheque de 200 dólares, em pleno centro dos USA, em 200 milhões de dólares, mas milagres destes só acontecem em Angola, através da imprensa campónia, que despertou em Portugal, após mais de seis vezes de conflito.
Aliás, este milagre, somente é possível graças a um CEO, que desconhece o seu verdadeiro patrão que detém entre 52 a 55% do seu banco, e, a um general que enterrou a metralhadora, porque ela  só funciona a 25%, apesar das garantias das baterias de fogo nacionais, quer dizer, o Banco Nacional de Angola.
A “imprensa campónia portuguesa” faz-me lembrar os arautos da Av. da Liberdade e do Palácio Cor-de-Rosa, de que os angolanos não pagam os 90 milhões de contos, quando, por ironia da história, os petroleiros debandam a costa portuguesa e a Galp pertence aos angolanos. Para não falar dos imbróglios de Jaime Gama com os angolanos, que, por ironia da história, se não estão ao mesmo nível, se deve ao contingente de foragidos que suavemente começaram a lançar os caboucos de uma nova relação.
A “imprensa campónia portuguesa”, relembrando os esconjurados para Angola, pouco ou nada fala da educação, da saúde, da segurança social, dos transportes em Angola. Agarra-se, ao velho sistema de divisas que Angola permitia converter em dólares, através das suas exportações, para exibir novos camiões TIR da “nota verde”. Claro que o colapso do contingente dessas exportações escondia o “ouro negro”. Porém, no colapso desta conversão, esconder o passado, com as suas contradições e virtudes, não pode servir como arma de arremesso, nem para o presente, nem para o futuro.
A liberdade implica assumir a responsabilidade. Os erros do passado, são, por vezes, uma correcção pedagógica para o futuro. Mas, somente analisar a realidade por um brilho fátuo, “de dólares”, cujo brilho é  cinzento, somente pode reluzir nesta “imprensa campónia portuguesa” que abrilhanta os seus jornais com títulos de encher o olho a pategos.
Para que certa imprensa portuguesa não fique ingenuamente diminuída nos seus créditos, o melhor que faz é consultar outras perspectivas, não nacionais, da relação entre Portugal e Angola. 

EUROPOLITIQUE: 11 CAMIÕES “TIR” DE NOTAS DE DÓLARES é MUITA FRUTA, MAS PARA QUEM TEM MAIS DE 150 CAMIÕES, NEM POR ISSO!... ISTO, EM ANGOLA? PORTUGAL PRECISA DE 18 CAMIÕES, POR ANO!...


«Quanto dinheiro cabe numa mala?
- Numa mala de executivo cabe um milhãozito em nota de cem dólares, bem apertadinhas.
Agora imagine que levantou de um banco 525 malas, um camião TIR.
 - É de outro mundo?
             - Não, é deste.
Aconteceu em Angola, no BESA, com gestores angolanos e portugueses.                                                                                          
 -  Onde está o dinheiro?»   (Expresso, Pedro Santos Guerreiro, “Malas de Angola”).


Será um "four by four", como desta imagem?...
Sempre que se fala em dinheiro angolano, a imprensa portuguesa rejubila com tais façanhas, como as notas voassem num “tapete voador” nas terras da Arábia. Claro que é das terras das arábias que jorra o néctar do “ouro preto”.
Aliás, estas histórias fazem lembrar certa imprensa francesa que dizia que a fuga ao fisco atingia , em notas de cem francos, o pico Everest.
Esta história mal contada  serve para encher, com grandes títulos, os jornais portugueses (Expresso, Correio da Manhã, Jornal Notícias, etc...)
Parece que os angolanos não podem ter dinheiro, como dizia "Zézu". Por isso, "amanda-te" com mais de 150 camiões, nos seus 23 bancos.
A velha táctica deixava aprisionar um camião para fazer passar cinco, todavia em terras africanas, dado o calor africano, para cada camião passam 15 camiões. A história é mais séria que isto, mas fiquemos na aprendizagem dos contrabandistas. Claro que há contrabando. Falta saber se é do "bom ou mau contrabando" para o lado angolano!...
Claro que o dinheiro não nasce nos bancos, jorra da terra. Parece que a "história das árabias" se mistura com o "negócio de contrabandistas". Por isso, os valores em causa, não são um jogo de contrabandistas que deixam perder 11 camiões para fazer passar 150.
Esta história mal contada  serve para encher, com grandes títulos, os jornais portugueses (Expresso, Correio da Manhã, Jornal Notícias...)
Para um país que carece de 18 camiões Tir, por ano, isto soa a múcica celestial!...
Parece que os angolanos não pode ter dinheiro, como dixia "Zézu". Por isso "amanda-te" com mais de 150 camiões, nos seus 23 bancos.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...