Após o colapso das instâncias judiciárias, diplomáticas e políticas, eis que Portugal encontrou um novo embaixador líbio para a Guiné.
Com um Ministro dos Negócios Estrangeiros disponível para a reforma, não dispõe o País de uma voz para a política externa.
Longe vai o tempo das famosos petardos lusos de extrema eficácia que os gauleses paulatinamente colocavam no terreno do Tchad, para afugentar as forças líbias.
Todavia, a “velha raposa do deserto” tornou-se num “expert” em minar o território de influência portuguesa, não lhe escapando a própria “Madeira”, em tempos passados.
É evidente que não temos a ousadia francesa na frente diplomática, política e militar.
Mas, sem qualquer tipo de ambição política de colonialismo, temos o dever moral, ético e político de reagir e agir, relembrando os ideais da democracia que devem orientar a conduta de uma jovem nação no seio de uma comunidade civilizada.
E, se uma fragata impõe respeito nos pantanais da Guiné, também as forças angolanas e portuguesas podem contribuir para que rapidamente a estabilidade civil se torne numa placa de apaziguamento do crescimento democrático da Guiné.
Neste sentido, nada ficaremos a dever ao audaz embaixador líbio!...
Aliás, a única voz mais clarividente, veio de Cabo Verde.
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sexta-feira, 13 de março de 2009
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