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domingo, 7 de março de 2010

EURO POLITIQUE.3

EURO POLITIQUE.3






Esta ideia generalizada do senso comum, (num raio de acção de 2 000 Km), de que ”os europeus não fazem nada”, chamam pelos americanos, condiz com a irritante pergunta de : “are you a gun?”.

Em solo europeu, ser questionado por um americano, com passaporte na mão e “guia de marcha”, brada aos céus!....Aliás, rapidamente o questionamento de origem inglesa foi substituído pela língua de Cristóvão Colombo, sem adiamento de um mês a tal interpelação, como já sucedeu, fosse em Madrid ou Munique.

Acho que o primeiro exercício lógico da política externa europeia seria passar das ideias simples às complexas para encontrar uma metodologia da sua política estrangeira.

O feudalismo da política externa europeia ao modelo americano tem de ser substituído por um “we can”.

De outra forma continuaremos reféns do modelo americano, ou seja, simples peões da suas estratégias e sem qualquer voz no cenário internacional.

Esta sensação de impotência do senso comum parece condizer com a bonomia dos “gentis senhores europeus”, mas que contradiz, porventura, com um certo e popular sentido europeu .

Os cidadãos europeus não gostam da famosa “inquirição americana”, de ficar retidos nos aeroportos internacionais, de serem espoliados do seu dinheiro quando saem dos países africanos, nem de certa prepotência de outros lugares.

A política externa europeia não deve manter os privilégios dos seus milhares de funcionários, mas sobretudo zelar pela real cidadania dos seus cidadãos, e, evitar o divórcio com a sociedade civil europeia.

EURO POLITIQUE.2

EURO POLITIQUE.2




A POLÍTICA EXTERNA EUROPEIA





500 milhões de pessoas

5 000 funcionários diplomáticos

136 representações diplomáticas

27 países em “diferendum”



A guerra do Iraque foi um duro teste à política externa europeia. Recentes incidentes continuam a molestar toda a engrenagem de uma máquina que ainda não entrou em movimento.

As diversas componentes da “política externa europeia” são complexas, às quais se ajuntam os privilégios de certos países na ONU, caso da França ou Inglaterra, ou, de outros países com tradições humanitárias mais avançadas.

A repartição de poderes pela Conselho da U.E., pela Comissão Europeia, e, pelos seus países membros requer negociações, assaz complicadas, na definição do novo “serviço diplomático europeu”.

O “Tratado de Lisboa” implica a criação de um novo órgão diplomático da U.E. Todavia um certo cepticismo invade a sua eficácia.

Dificilmente a diplomacia francesa se deixará submeter à autoridade de Bruxelas, tal como a diplomacia inglesa, já que a diplomacia alemã não tem tanta tradição.

Outros países, com laços tradicionais de relacionamento, terão as suas relações externas comprometidas, caso de Espanha e Portugal.

Qual será o papel de toda esta máquina de funcionários, inserida em estruturas e super-estruturas mal definidas, e, que poderão os cidadãos europeus esperar?

Por outro lado, qual o modelo de “política externa europeia”, face ao modelo chinês e modelo americano?

Que poderes revelará a “desconhecida” superintendente da “política externa europeia”?

Será possível encontrar uma fórmula eficaz para tanta diversidade!....

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...