O Fisco Português arrecada uma
média de 35 milhões de euros, por ano, por reembolsos não reclamados, perdidos
ou desaparecidos.
Quer dizer, duas vezes, o prémio
mínimo do Euromilhões, por ano.
"Tout court", num País pequeno, isto é lamentável.
"Tout court", num País pequeno, isto é lamentável.
Mas, enquanto uns quantos exibem
os seus “Mercedes” nos super mercados, outros não podem fugir ao “fisco e à lei”,
porque qualquer “euro” ganho, passa pela “malha e crivo da legislação”.
Se, os americanos tem duas
certezas que são a “morte” e os “impostos”, a fuga ao Fisco, daqueles que se
dizem “pobrezinhos” e ditos “coitadinhos”
resvala com aqueles que são obrigados, sistematicamente, a ter as suas “contas”
em ordem.
Não sejamos ingénuos, que a
habilidade de “fugir” ao Fisco, acontece em tudo o lado, até nas pessoas de
grande exposição mediática.
Todavia, a mentalidade campesina,
o “chico/esperto” saloio dos Mercedes contrasta com o rigor dos “mais novos”,
obrigados às exigências do Fisco, o que lhes causa alguma revolta. (Havendo casos, em que se ganhas mais 30, só recebes 5.)
A complacência do rigor da “máquina
fiscal” , em que certos contribuintes entram em “relações jurídicas”, nada menos de 2.000.000 de contribuintes, traduz um
ambiente de fraca “justiça fiscal”, desculpando “justos” e “pecadores”.
Por isso, nestas situações, a “máquina
fiscal” tem de ser mais rigorosa para aplicar os princípios de equidade, e, deixar de ser simplesmente uma "máquina cobradora"..
Se, o Fisco Português ganha dois prémios mínimos do Euromilhões, por
ano, pode bem aplicar esse dinheiro para que exista mais “justiça fiscal”.