Com a “certeza” de L
.Wittgenstein, que ajudou a construir a casa da sua irmã, ainda se “pensou” que
os dois “Porsche Panamera”, encomendados em Faro, se desviassem pela rota da costa vicentina, ou, que a gorjeta do “chefe
dos almeidas” parasse em qualquer algibeira de um casaco, que em Londres foi
emprestado a uma amiga por Isabel dos Santos.
O “Jornal
Expresso” procura descrever Isabel dos Santos como empresária, como “menina do
papá”, como a mulher mais rica de África (que, por acaso, não o é, ou seja,
esquece-se da Nigéria), mas, a descrição artística e filosófica ascende, neste
mundo material, do “lixo ao luxo”, como descende do “luxo ao lixo”, aplicando
a filosofia de Plotino. “Quem tem olho
é rei”, e no país de cegos só não aproveita, quem não é parvo. Educada em
Londres, de “parva não tem nada”.
O ponto
fundamental da ascensão desta empresária é o “negócio do lixo”; por isso,
consultou-se o “chefe dos almeidas.” (Nisto, o Expresso acertou em cheio).
O chefe dos “almeidas” – homem dedicado ao lixo, amigo de
“codornizes” e do “bafond lisboeta” rapidamente procurou desfazer-se destes
insanos objectos, para relançar-se nesses “objectos eternos” que são os
diamantes. Farto de ver os camiões brasileiros, que vindo do porto de mar de
Luanda, caíam nas curvas, despejando ainda mais lixo, engendrou que os
“objectos eternos” – diamantes - mereciam melhor aconchego nas “malas
diplomáticas”, mas logo do terceiro andar avistou "one gang" nos jardins
do “Palácio Cor de Rosa”.
Estas certezas ao estilo de Wittgenstein
esbarram com as diatribes entre o Dr. Jaime Gama e os angolanos (aliás, os 90 000 000 000 de escudos foram pagos com petróleo), porque os
negócios em Paris desdenharam aquela representação condigna, que na Sorbonne
exibia documentários contra o império colonial.
Ficámos por aqui – Jornal Expresso.
N.B. Alguém disse: "Para estes angolanos poderosos, os estrangeiros são igualmente valiosos enquanto gestores dos seus interesses pessoais, pois por detrás de cada magnata angolano está, muitas vezes, uma equipa empresarial composta maioritariamente por gestores estrangeiros, sobretudo portugueses".
N.B. Alguém disse: "Para estes angolanos poderosos, os estrangeiros são igualmente valiosos enquanto gestores dos seus interesses pessoais, pois por detrás de cada magnata angolano está, muitas vezes, uma equipa empresarial composta maioritariamente por gestores estrangeiros, sobretudo portugueses".