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sábado, 16 de janeiro de 2016

ANGOLA - GATE: "Do lixo ao super luxo" Isabel dos Santos e Expresso


 
Com a “certeza” de L .Wittgenstein, que ajudou a construir a casa da sua irmã, ainda se “pensou” que os dois “Porsche Panamera”, encomendados em Faro, se desviassem pela rota  da costa vicentina, ou, que a gorjeta do “chefe dos almeidas” parasse em qualquer algibeira de um casaco, que em Londres foi emprestado a uma amiga por Isabel dos Santos.
           O “Jornal Expresso” procura descrever Isabel dos Santos como empresária, como “menina do papá”, como a mulher mais rica de África (que, por acaso, não o é, ou seja, esquece-se da Nigéria), mas, a descrição artística e filosófica ascende, neste mundo material, do “lixo ao luxo”, como descende do “luxo ao lixo”, aplicando a  filosofia de Plotino. “Quem tem olho é rei”, e no país de cegos só não aproveita, quem não é parvo. Educada em Londres, de “parva não tem nada”.
          O ponto fundamental da ascensão desta empresária é o “negócio do lixo”; por isso, consultou-se o “chefe dos almeidas.” (Nisto, o Expresso acertou em cheio).
O chefe dos “almeidas” –  homem dedicado ao lixo, amigo de “codornizes” e do “bafond lisboeta” rapidamente procurou desfazer-se destes insanos objectos, para relançar-se nesses “objectos eternos” que são os diamantes. Farto de ver os camiões brasileiros, que vindo do porto de mar de Luanda, caíam nas curvas, despejando ainda mais lixo, engendrou que os “objectos eternos” – diamantes - mereciam melhor aconchego nas “malas diplomáticas”, mas logo do terceiro andar avistou "one gang" nos jardins do “Palácio Cor de Rosa”.
Estas certezas ao estilo de Wittgenstein esbarram com as diatribes entre o Dr. Jaime Gama e os angolanos (aliás, os 90 000 000 000 de escudos foram pagos com petróleo), porque os negócios em Paris desdenharam aquela representação condigna, que na Sorbonne exibia documentários contra o império colonial.
Ficámos por aqui – Jornal Expresso.

N.B. Alguém disse: "Para estes angolanos poderosos, os estrangeiros são igualmente valiosos enquanto gestores dos seus interesses pessoais, pois por detrás de cada magnata angolano está, muitas vezes, uma equipa empresarial composta maioritariamente por gestores estrangeiros, sobretudo portugueses".





 

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