Um jovem candidato às estruturas do PCP reclamava um "bónus extra" sobre a sua actividade laboral, já que outros consortes partidários beneficiavam de tais "ajudas ou regalias".
A quantia reclamada aduzia-se a "custos de estadia", ou melhor "casa paga", já que outros beneficiários seriam recompensados por idênticos serviços autárticos. Insatisfeito pelo não cumprimento de tal exigência, já que de um "suposto direito interno" se tratava, o jovem e ambicioso candidato rumou a outras paragens.
Claro que todos os partidos têm os seus "pequenos estratagemas" de compensação pelos "serviços prestados", além da intensa luta por "cargos e posições" dentro de qualquer estrutura partidária, que antecipadamente, e em lutas eleitorais se posicionam com "lugares de fila" a qualquer "cargo oficial". É necessário uma "autêntica escola" para aceder às "manobras internas e partidárias". (Quem não está preparado que não se meta nestas "andanças partidárias", já que, por vezes, resvalam no "vale tudo", daí a desconfiança de "honrados homens").
Todavia, o património do PCP, que atinge "250 prédios urbanos e 50 prédios rústicos", com um pagamento de I.M.I. na ordem dos 29.250 euros, revela um "estrutura capitalista" que não condiz com os seus ideais. Como partido, mais parece um "igreja" com um rico património, onde os seus fiéis são abençoados, materialmente.
Importa dizer que a atenção à situação de pobreza em Portugal carece de uma nova organização que este partido tem de implementar.
Como legítimo "partido dos trabalhadores", - PCP - por que não criar uma "empresa" ou um "fábrica", com rendimentos partidários?
Como legítimo "partido dos trabalhadores", - PCP - por que não criar uma "empresa" ou um "fábrica", com rendimentos partidários?