Mediação protocolar
Felizmente o chefe do protocolo de Kadhafi foi libertado, depois de estar detido e preso em França.
Nouri el Mismari, foi acusado de “desvio de fundos”, mas o mesmo argumenta que estes “fundos públicos” do protocolo dependem do Ministério das Finanças.
A situação, nada confortável, para o “Quai d’Orsay”, embaraçou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em França, e, teve um epílogo, cujo desfecho parece um pouco incógnito.
Dado o conflito entre dois países, a mediação seria a melhor proposta, mas certamente que os homens do “Quai d’Orsay” compreenderam bem a questão. Aliás, nem pensem que algum algoritmo por lá passou!...
Mas certamente que determinadas providências entre dois hábeis negociantes não passariam incólumes a certa mundividência.
De pequenas histórias se fazem as grandes: quando à frente de um português, na ligação Tripoli/Roma seguia uma cidadã líbia, o seu “colar de ouro” foi retido pelas autoridades alfandegárias.
As três filhas de Nouri el Mismari, um histórico da Revolução Líbia, derramavam um pranto frente à dita doença do seu pai.
Mas a atitude do “Quai d’Orsay”, apesar da intervenção dos tribunais franceses, merece que os “direitos do homem” sejam bem respeitados para este sexagenário, de cabelos aloirados e estilo europeu.
Além disso, façamos confiança na advogada, um pouco suspeita do grande líder da Líbia.
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
,“África do Sul e Angola
são geograficamente muito próximas
mas conceptualmente e culturalmente
estão a milhas”
Esta frase de Lyal White do Gordon Institute for Business Sciences, dita ao jornal sul-africano “Mail & Guardian” , revela um contexto relacional de extrema importância.
É evidente que Brasil, China e Portugal se encontram à frente da África do Sul, quer nos investimentos, quer nas mais variadas relações socio-políticas.
As antigas matrizes, quer portuguesa, quer inglesa, ditaram alguns percursos divergentes, que se acentuaram durante e após o regime do “apartheid”.
Longe vão os tempos em que Portugal pagavam 2.50 escudos para a matrícula dos jeeps sudafricanos!...
Por trás das matrizes, as diversas passagens de testemunho, quer nas concepções de poder, identidade e sistemas, existem consagrações políticas e culturais da mais variada índole.
Se a um certo declínio estrutural, quer físico, quer social da parte da África do Sul, Angola exibe uma certa pujança quer territorial, quer mundana. E, neste sentido paulatinamente Angola encaminha-se para atingir um certo apogeu, que a sua vizinha já deteve, embora 10% da riqueza de África se encontre nas suas mãos.
Mas esta divergência cultural, por um lado tipo americanizada (ou inglesa) na África do Sul, por outro lado na procura de uma identidade angolana podem confluir para um sadio e salutar relacionamento. Angola carece de um processo de unificação de identidade assumida, enquanto que a África do Sul necessita de uma certa confluência para as suas divergências.
Ambos os países estão ancorados no Sul de África. Portanto “conceptualmente” muitas afinidades, quer geográficas, quer populacionais, se congregam para que diversos conceitos estratégicos sejam postos ao nível da cooperação.
O desenvolvimento tecnológico ao nível das técnicas de petróleo, da energia, da saúde, da informática, da educação, e, da agricultura da África do Sul torna-se numa certa vantagem para quem carece de matérias primas, e neste caso, Angola é fértil.
A proximidade afasta distâncias, e a divergência mental pode criar proximidades!...
“Audaces fortuna iuvat”.
são geograficamente muito próximas
mas conceptualmente e culturalmente
estão a milhas”
Esta frase de Lyal White do Gordon Institute for Business Sciences, dita ao jornal sul-africano “Mail & Guardian” , revela um contexto relacional de extrema importância.
É evidente que Brasil, China e Portugal se encontram à frente da África do Sul, quer nos investimentos, quer nas mais variadas relações socio-políticas.
As antigas matrizes, quer portuguesa, quer inglesa, ditaram alguns percursos divergentes, que se acentuaram durante e após o regime do “apartheid”.
Longe vão os tempos em que Portugal pagavam 2.50 escudos para a matrícula dos jeeps sudafricanos!...
Por trás das matrizes, as diversas passagens de testemunho, quer nas concepções de poder, identidade e sistemas, existem consagrações políticas e culturais da mais variada índole.
Se a um certo declínio estrutural, quer físico, quer social da parte da África do Sul, Angola exibe uma certa pujança quer territorial, quer mundana. E, neste sentido paulatinamente Angola encaminha-se para atingir um certo apogeu, que a sua vizinha já deteve, embora 10% da riqueza de África se encontre nas suas mãos.
Mas esta divergência cultural, por um lado tipo americanizada (ou inglesa) na África do Sul, por outro lado na procura de uma identidade angolana podem confluir para um sadio e salutar relacionamento. Angola carece de um processo de unificação de identidade assumida, enquanto que a África do Sul necessita de uma certa confluência para as suas divergências.
Ambos os países estão ancorados no Sul de África. Portanto “conceptualmente” muitas afinidades, quer geográficas, quer populacionais, se congregam para que diversos conceitos estratégicos sejam postos ao nível da cooperação.
O desenvolvimento tecnológico ao nível das técnicas de petróleo, da energia, da saúde, da informática, da educação, e, da agricultura da África do Sul torna-se numa certa vantagem para quem carece de matérias primas, e neste caso, Angola é fértil.
A proximidade afasta distâncias, e a divergência mental pode criar proximidades!...
“Audaces fortuna iuvat”.
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