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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

EUROPOLITIQUE: A Potência Comercial revela-se na Alemanha


Enquanto que os pensionistas espanhóis perderam 9% do seu poder de compra, em seis anos; num só ano, ou seja, no ano de 2016, o superavit germânico é da ordem dos 9%.
A Alemanha teve um superavit comercial no valor de 252.900 milhões de euros, o que resolveria os “problemas económicos” de Portugal.
As importações somam 954.600 milhões, (em produtos agrícolas, gás natural, têxteis, aparelhos informáticos, etc...); e, as exportações atingem o formidável montante de 1,207 mil milhões de euros.
Ou seja, as exportações alemãs, na zona europeia, atingem os 441.800 milhões euros, enquanto que o resto do mundo é da ordem dos 499.600 milhões de euros.
Esta performance demonstra um novo êxito da economia alemã, à qual não estão imunes as críticas de se aproveitar de um “euro” desvalorizado em relação ao seu sistema produtivo, e, de se "fechar sobre si mesma", comprando pouco dentro dos seus parceiros comunitários. Quer dizer, que os alemães são bons aforradores, detendo excesso de dinheiro em caixa.
Deste modo, a inflação galopa na Alemanha, ao contrário dos outros países europeus, já que a falta de investimentos e do consumo não prolifera, originando que os seus parceiros sofram com esta estratégia alemã, além do "complexo do velho fantasma" da inflação.
Quer dizer, os países do Sul têm uma inflação baixa, enquanto que a Alemanha se posiciona numa inflação alta, fazendo com que a taxa de juros oscile, infelizmente a seu favor, mas prejudicando outros parceiros, a nível da moeda única.
Como se resolve este "excedente comercial" com a moeda única?

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