Enquanto que os pensionistas
espanhóis perderam 9% do seu poder de compra, em seis anos; num só ano, ou
seja, no ano de 2016, o superavit germânico é da ordem dos 9%.
A Alemanha teve um superavit
comercial no valor de 252.900 milhões de euros, o que resolveria os “problemas
económicos” de Portugal.
As importações somam 954.600
milhões, (em produtos agrícolas, gás natural, têxteis, aparelhos informáticos,
etc...); e, as exportações atingem o formidável montante de 1,207 mil milhões
de euros.
Ou seja, as exportações alemãs,
na zona europeia, atingem os 441.800 milhões euros, enquanto que o resto do
mundo é da ordem dos 499.600 milhões de euros.
Esta performance demonstra um
novo êxito da economia alemã, à qual não estão imunes as críticas de se
aproveitar de um “euro” desvalorizado em relação ao seu sistema produtivo, e,
de se "fechar sobre si mesma", comprando pouco dentro dos seus parceiros
comunitários. Quer dizer, que os alemães são bons aforradores, detendo excesso
de dinheiro em caixa.
Deste modo, a inflação galopa
na Alemanha, ao contrário dos outros países europeus, já que a falta de
investimentos e do consumo não prolifera, originando que os seus parceiros sofram
com esta estratégia alemã, além do "complexo do velho fantasma" da inflação.
Quer dizer, os países do Sul têm uma inflação baixa, enquanto que a
Alemanha se posiciona numa inflação alta, fazendo com que a taxa de juros
oscile, infelizmente a seu favor, mas prejudicando outros parceiros, a nível da moeda única.
Como se resolve este "excedente comercial" com a moeda única?
Como se resolve este "excedente comercial" com a moeda única?