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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

EUROPOLITIQUE: Angola e a economia de mercado

Semelhante ao “Conselho de Estado” português, Angola elegeu o “Conselho da República”, eleito com uma diversidade de personalidades políticas, que funcionará como um órgão de consulta do Presidente. Parece que surgem mudanças na orientação política angolana que a maioria dos portugueses desconhece, infelizmente os meios de informação envolvem-se mais nos fenómenos do que em certas realidades sociais. Ultimamente assiste-se à transformação de uma “economia de Estado” para uma “economia de mercado”, em que certas estruturas económicas estatais procuram reger os seus padrões de gestão por uma abertura a este tipo de economia. Os progressos na área do ensino, da saúde, da segurança, dos impostos auguram a formação de uma classe civil mais arejada. Mas no campo da habitação ressurgem situações de adaptação à economia de mercado. O acesso à habitação é um problema económico que somente pode ser resolvido com salários adequados a esta concretização. Os preços de construção são exagerados na África Ocidental. Beneficiando de um mão-de-obra, oriunda dos países asiáticos, certamente que em Angola se pode construir mais e mais barato. Ainda que ultimamente certos empreendimentos estejam parados na sua efectiva gestão, nada impede que sejam implantados mecanismos de acesso à habitação. É claro que passar de habitações de 1 ou 2 milhões de dólares, ou arrendamentos de 5.000 a 2.000 dólares para o esquema de “habitação social” não é fácil. Por isso, surgem as contradições, com o desejo de ganhos e proveitos dos famosos condomínios de 500.000 casas!...A “economia de mercado” carece de uma “economia de escala” adaptada ao contexto angolano, concretizada através de uma “contabilidade analítica” de cariz social e económico.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...