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domingo, 22 de janeiro de 2017

EUROPOLITIQUE: O excesso de presos no Brasil


Na baía de Maputo construía-se o edifício do Ministérios do Negócios Estrangeiros, quando alguém nos alertava que os seus trabalhadores não passavam de prisioneiros chineses. Verdadeiro ou falso, o argumento nada tem a ver com os chineses despejados em plena selva africana para a construção dos caminhos de ferro em Angola, que se não são prisioneiros, estavam lançados em "redutos" que evocam uma autêntica prisão.
“Um preso no Brasil custa 2,4 mil reais por mês. Um estudante do ensino médio custa 2,2 mil reais por ano. Alguma coisa está errada na nossa pátria amada”, refere a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lucia, como refere a Revista Expresso (21.01.2017).
Enquanto que um preso nos USA custa 274 dólares por dia (100.000 dólares/ano), em Portugal chega a 54 dólares por dia (19.749 dólares/ano), no Brasil atinge 25 dólares (9.129 dólares/ano), ou, provavelmente quase 12 mil dólares, segundo outra fonte, o que daria 33 dólares/dia.
Esta diferença de patamares justifica-se conforme a situação destes países, no entanto, comparativamente com o ensino médio, a situação inverte-se totalmente em Portugal.
A criminalidade brasileira é assustadora, cuja base resulta do processo educativo e das bases sócio económicas.
As razões e causas deste fenómeno brasileiro que encerra a sua criminalidade cabe aos peritos nas suas análises.
Mas, sair de um hotel no Brasil, em táxis expressamente confinados à sua jurisdição, contrata-se  por um livre passeio na baía de Maputo.

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