Na baía de Maputo construía-se o edifício do Ministérios do
Negócios Estrangeiros, quando alguém nos alertava que os seus trabalhadores
não passavam de prisioneiros chineses. Verdadeiro ou falso, o
argumento nada tem a ver com os chineses despejados em plena selva africana
para a construção dos caminhos de ferro em Angola, que se não são prisioneiros, estavam lançados em "redutos" que evocam uma autêntica prisão.
“Um preso no Brasil custa 2,4 mil reais por mês. Um
estudante do ensino médio custa 2,2 mil reais por ano. Alguma coisa está errada
na nossa pátria amada”, refere a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen
Lucia, como refere a Revista Expresso (21.01.2017).
Enquanto que um preso nos USA custa 274 dólares por dia
(100.000 dólares/ano), em Portugal chega a 54 dólares por dia (19.749
dólares/ano), no Brasil atinge 25 dólares (9.129 dólares/ano), ou,
provavelmente quase 12 mil dólares, segundo outra fonte, o que daria 33
dólares/dia.
Esta diferença de patamares justifica-se conforme a situação
destes países, no entanto, comparativamente com o ensino médio, a situação
inverte-se totalmente em Portugal.
A criminalidade brasileira é assustadora, cuja base resulta
do processo educativo e das bases sócio económicas.
As razões e causas deste fenómeno brasileiro que encerra a
sua criminalidade cabe aos peritos nas suas análises.
Mas, sair de um hotel no Brasil, em táxis expressamente confinados à sua
jurisdição, contrata-se por um livre
passeio na baía de Maputo.