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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

EUROPOLITIQUE: A Educação e as Estatísticas em Angola





 

O esforço angolano, ao nível da educação, tem sido uma das batalhas mais dignas de que se pode orgulhar Angola.

Todavia, este imenso esforço de inserção das crianças em idade escolar carece de uma divulgação e estatística que devia demonstrar e salientar o trabalho desenvolvido. Por mais pesquisas que se façam não se encontram devidamente ilustradas as percentagens de alunos inseridos no sistema escolar angolano: primário, secundário e universitário.

Se, tomarmos como referência a província de Uíge verifica-se que 457.948 alunos estão inscritos no I e II ciclos. Extrapolando este número pelas 18 províncias de Angola teríamos entre 7 a 9 milhões de discentes, sem a grande referência que é Luanda, com os seus 6,5 milhões de habitantes. Por exclusão de partes, na província de Uíge existem 37.631 crianças fora do sistema de ensino, o que torna equivalente que em Angola prevalecem entre 500.000 a 1 milhão de crianças  sem frequentar a escola. Se Angola possui, neste momento, quase 25 milhões de habitantes, quase metade da sua população frequenta os vários sistemas escolares, incluindo o universitário.
Todavia, torna-se imperativo que os meios estatísticos  do Ministério da Educação fornecem os seus dados e valores, não só para demonstrar o esforço desenvolvido pelo governo angolano, como também, para que a comunidade internacional seja ilustrada acerca da realidade angolana no campo do ensino e do conhecimento.

EUROPOLITIQUE: Até que o gás desponte em Moçambique


A vida normal dos cidadãos moçambicanos contrasta com o potencial de possível terceiro produtor mundial de gás natural, cujos investimentos futuros rondam entre 25 a 20 mil milhões de dólares. O caótico trânsito das grandes metrópoles africanas assola Maputo e seus habitantes, a falta de habitações e acesso razoável ao crédito habitacional é quase uma miragem, o baixo rendimento de salários e sistemática falta de gás, electricidade e água, em nada favorecem a vida dos moçambicanos. Transportes e saúde aguardam por inovação e desenvolvimento.
Todavia, Moçambique dispunha de reservas de 2,8 milhões de dólares nos finas de Dezembro de 2014, garantindo a cobertura de quatro meses de importações, excepção feita aos grandes projectos.
Com a estrada número 1, espinha dorsal da economia moçambicana, nela se estendem as esperanças dos corredores de gás e electricidade, para abastecer a capital, ou seja, Maputo, eterno dependente das condutas sul-africanas. Por isso, os alertas surgem dizendo que o “enorme obstáculo ao crescimento na Tanzânia e em Moçambique é o custo das infra-estruturas necessárias, que nenhum país consegue pagar sem ajuda dos investidores externos”.
Se Angola beneficia com a presença de milhares de chineses na construção civil, Moçambique somente ganha algum benefício na agricultura.
Se Angola possui taxas de juros, um pouco razoáveis, já Moçambique obriga a fugir desses compromissos.
No entanto, tanto Maputo como Luanda lutam com um trânsito caótico, que implica perder três a quatro horas do sono matinal.
Os problemas de electricidade são constantes em Luanda, ao contrário de Maputo, que são esporádicos.
Normalidade e potencialidade são dois extremos de uma realidade que cerceia os sonhos moçambicanos.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...