Enquanto que em Portugal se olha para Badajoz, na esperança de uma
ligação em alta velocidade, a Espanha exporta os seus primeiros
comboios para a Arábia Saudita.
São, nada menos, de 450 quilómetros, em alta
velocidade, que ligarão a cidade de Medina até à capital do Islão sagrado – Meca.
Prevê-se que, em Dezembro de 2017, os peregrinos islâmicos tenham à sua
disposição, este novo e moderno transporte, que a indústria ferroviária
espanhola, coloca em marcha, através das suas empresas públicas Ineco, Renfe e Adif e empresas
privadas como: OHL, Cobra (ACS), Indra, Consultrans, Copasa, Dimetronic,
Imathia, Inabensa e Talgo) . Esta última empresa acaba de ganhar o concurso de 30
novos comboios, apesar da contestação dos franceses. Talgo encaixa 2.642
milhões de euros, ao mesmo tempo que coloca o seu primeiro combóio, na Arábia
Saudita.
Uma vez, finalizada a obra,
compete às empresas Adif e Renfe assumir a manutenção e exploração desta via,
durante 12 anos.
A aposta de Felipe Gonzalez, na ligação em alta velocidade entre as cidades de Sevilha e Madrid, originou o
desenvolvimento e implementação de uma indústria ferroviária, que começa a dar os seus frutos, não só, internamente na aproximação das suas urbes e regiões, mas também,
externamente, pelo êxito e nível das suas exportações.