Em vez de esclarecer devidamente e, talvez, fazer propaganda do modelo encontrado, tenta desviar-se para outro lado, ou seja, contra os privados. Tudo bem!...
Todavia, como economista, o sr: Louçã, pouco fala das contas da Segurança Social. A Espanha ainda tem um superavit e a França começa a entrar nas "lonas".
O Sr: Louçã deveria lutar por um sistema de Segurança Social forte.
Incentivar certos contribuintes a financiar modelos alternativos desse fortalecimento.
Esclarecer as regras comunitárias que a Segurança Social portuguesa devia seguir e adoptar. Respeitar os tratados comunitários.
Criar mecanismos de diálogo nas situações de reforma.
Divulgar e possivelmente vigiar os seus financiamentos.
Sabia o sr: Louçã que o Estado não repõe o dinheiro dos contribuintes a seu cargo, escrevendo a palavra "Histórico", acudindo anualmente para a Segurança Social?...
Sabia o sr: Louçã que os contribuintes têm o direito de saberem os descontos efectuados, mesmo que sejam funcionários do Estado?
Sr: Louçâ: tenho a sorte de dialogar com dois sistemas de Segurança Social estrangeiros. Neste país sou tratado com tiques"à Salazar", e, posso prová-lo.
"30 mil euros são as minhas economias" - diz Francisco Louçã.
Mas são trinta mil euros para gastar "amanhã"!.... Mas para certas pessoas 30 mil euros podem ser zero porque precisam deles. O Senhor não é pobre. É um privilegiado deste país que tem um capital social, e, que ambiciona ser 1.º ministro.
Se eu for filho de Belmiro de Azevedo, serei o "big boss" da Sonae, (sociologia americana); se não for filho de Belmiro vou para o mercado de trabalho, vou à luta. Portanto, à luta por um verdadeiro e justo sistema de Segurança Social, aqui em Portugal e noutros sítios, onde mora a dignidade portuguesa.