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sábado, 3 de janeiro de 2009

O "staff" presidencial

Os comentadores políticos ficaram um pouco siderados com a temática dos Açores.
Qualquer leigo em matéria política percebe que se trata de uma noção de poder: ou seja, de poder presidencial.
Todavia o "timing" da intervenção" de 31 de Julho até Dezembro, surtiu um efeito de imprevisíveis consequências.
Estaremos enganados ou não, mas o "staff" presidencial não se muniu da melhor "diplomacia".
A presidência deve ter os melhores "experts" em defesa militar, relações externas, económicas, sociais e culturais. Longe vão os tempos em que não havia um orçamento para Belém.
Aliás, por vezes, louva-se a "sagesse" do povo português em escolhas partidárias!...



Que a "bandeira nacional", símbolo dos portugueses fique bem içada pelos militares portugueses, para provar à "velha raposa do deserto", que a ilha da Madeira só tinha coelhos, e os Açores - flores!...

PORTUGAL, MADEIRA e AÇORES: "Comandante! O povo está contigo".

Comentário: "a posteriori" - Expresso de 04 de Julho de 2009

"Teimar no Estatuto dos Açores"
"A guerra dos Açores assinala o dia a partir do qual o bom senso deixou de imperar em São Bento. (...)

Empresta-me a tua voz

Eram mais de 5.000 jovens que exigiam uma tomada de posição em relação à guerrra do Ultramar, na recente tomada de posse no novo arcebispo de Lisboa, D. António.
O silêncio imperou na Igreja Portuguesa.
Oxalá, que a "voz da Igreja" se oiça neste país, ousadamente, sem medo, nas dificuldades e sofrimento da sociedade portuguesa.
"Empresta-me a tua voz" - reclamarão muitos portugueses

Alcochete, já!...

Uma secretária do governo espanhol dizia se os portugueses não queriam um novo aeroporto.
Como "portuga", fico indignado com tal ousadia, mas tenho de admiti-lo!...
Gosto do aeroporto do Porto, mas detesto a bagageira de Lisboa!..

A peseta e o escudo

Longe vai o tempo em que o escudo valia o dobro da peseta. Comprava caramelos e oferecia-os, o que hoje não faria!...
A conturbada fase económica do país, assim o ditou.
Todavia, discutindo com amigos meus nos USA, acercação da decisão das obras públicas, chegámos à seguinte conclusão: enquanto que em Espanha discutem 5 anos, pelo "fazer ou não fazer", em Portugal discute-se 10.
Ora, aí está uma das razões do atraso europeu!...

Barracada em Paris

Eminente estava o assalto ao consulado de Paris.
Trabalhadores sem desconto para a segurança social davam o seu contributo na defesa de milhares de imigrantes, espalhados por esta França.
Cotizaram um telegrama para o Ministro dos Negócios Estrangeiros (Cento e tal francos).
Alors!... Nothing....Sem resposta.
Os estudantes de Nanterre e outros reclamam uma saída de situação de apátridas.
Ninguém lhes liga.
O cônsul advoga ameaças de morte!...
Belissima diplomacia que despreza os seus cidadãos e que apregoa grandes ideais!...

O sonho dos "mirages"

Conta-se que a "velha raposa" do deserto encomendou cem, de uma vez.
Portugal não tinha nenhum.
Em terras de Viking Gunderedo deambulava pelas montanhas, um audaz aviador gaulês destas célebres máquinas voadoras!...
De Monsanto a Faro sacode-se o estômago com a superação da velocidade supersónica nos F 16.
Para alguma coisa servem. Pelo menos, para nos livrar do crude nas praias portugueses.
Ah!, grande Paulo Portas!...
E, para dizer, que o mar é nosso!...
"Para que eu quero os mirages!...Para aquecer as tripas do Mário Soares de Monsanto a Faro"
Ah!... Grande Otário!...

Angola, jamais!...

Após repasto num restaurante em Faro, os idiomas correm na fluência dos vários países. Eis, quando um homem do marketing da campanha de Miterrrand, se envolve em acesa discussão sobre Angola.
Angola, jamais para os portugueses.
Retorquia-se que este humilde país não dispõe das prerrogativas gaulesas, mas que o futuro o dirá!...
Angola é utopia e realidade: sonho de muita esperança portuguesa e angolana.
Oxalá a fibra e o orgulho angolano criem uma sociedade verdadeiramente democrática!...
Ainda não perdemos a confiança!...
PS. Demorou o MNE A ACORDAR PARA CERTAS REALIDADES!...

Código postal

Confidenciava-me um engenheiro françês que os portugueses queriam comprar máquinas para introduzir os códigos postais em Portugal.
Todavia surgia o eterno problema que os portugueses não tinham dinheiro.
Acontece que os CTT, são, hoje, uma empresa lucrativa.
Afinal os portugueses sabem dar a volta à crise!...

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...